Casos de prostituição
Polícia do DF quer encontrar proprietários dos imóveis
Apartamentos da Asa Sul funcionavam como prostítulos
Agentes da 1ª DP identificaram 15 garotas de programa em dois endereços diferentes. Polícia agora quer identificar os proprietários dos imóveis
A Polícia Civil do Distrito Federal identificou dois apartamentos que eram usados para exploração sexual na Asa Sul. A operação Profiteer, comandada pela 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul) esteve hoje em blocos residenciais das quadras 411 e 708 depois que denúncias anônimas alertaram para casos de prostituição.
O delegado Pedro Koenigsdorf, que comandou a operação explica que os policiais estiveram no mesmo apartamento da 411 há cerca de três meses. “Lá nós encontramos 4 garotas, sendo que uma delas estava com um cliente. Uma das moças inclusive também estava no apartamento na nossa abordagem anterior”, declara. Já na 708, 11 mulheres estavam na residência com três homens que haviam pago pelos serviços sexuais.
Segundo ele, o apartamento era dividido em baias para aumentar o número de quartos. Diversas camas eram usadas para atender aos pagantes. Todas as mulheres são maiores de idade e foram liberadas, assim como os clientes. O delegado esclarece que prostituir-se não é crime, mas sim manter um estabelecimento destinado a esse trabalho. A pena varia entre 2 a 5 anos, de acordo com o código penal.
“Vamos instaurar um inquérito para ver se de fato elas mantinham a casa. As meninas da 411 dizem que apenas dividiam aluguel, enquanto as da 708 dizem que usavam o lugar apenas para o trabalho sexual”, diz o delegado Bruno.
A polícia agora busca identificar os proprietários e locatários dos imóveis. “É provável que eles soubessem do que acontecia ali. Eles também serão investigados”, garante. Os locais não foram interditados porque para isso é preciso ordem judicial. “A operação vai continuar e havendo mais lugares como estes, também oremos atrás”, conclui o delegado Pedro.
Fonte: www.correiobraziliense.com.br