Cobra em sacada
Moradores de prédio no DF suspeitam de criação de animal
Moradores suspeitam de criação de cobra em prédio de Águas Claras
Cobra foi encontrada no domingo (13/9), por volta das 22h, no 4º andar do edifício. Batalhão Ambiental da Polícia Militar fez o resgate
Moradores do Edifício Vintage Manacá, em Águas Claras, onde uma cobra foi encontrada na noite de domingo (13/9), suspeitam de criação do animal no prédio. A serpente foi encontrada no 4º andar do edifício, o que levanta a suspeita dos vizinhos.
“Acho que esse é o pensamento da maioria das pessoas, a gente não consegue imaginar da onde surgiu. Não era exatamente o primeiro andar ou o segundo, é uma altura relativamente grande. Ficamos cheios de dúvidas em relação a isso”, relata Liz Nakahara, 32 anos, moradora do condomínio.
Segundo relatos, a moradora que avistou a cobra a encontrou na laje da janela do apartamento dela, local de suporte para o ar-condicionado. Ela teria observado a cobra descendo o prédio por fora da rede de proteção da janela.
A moradora, mãe de uma menina de 12 anos, ficou tranquila, mas a filha, bastante aflita. “Ela estava bem tranquila, falava que estava acostumada porque é da roça, mas a filha dela estava aflita, chorou com a situação”, descreve Liz.
O síndico Luciano dos Santos Martins, 40 anos, deve registrar boletim de ocorrência nesta terça-feira. Ele conta que tem tentado registrar o ocorrido por meio da delegacia eletrônica desde ontem, mas sem sucesso. De acordo com o síndico, policiais militares, que fizeram o resgate, também estranharam a situação.
"O próprio policial falou que é muito estranho uma cobra no quarto andar. Porque o quarto andar aqui equivale ao sexto, porque tem mais dois para baixo. A gente especula que ela tenha descido pela rede de proteção”, afirma.
O edifício Vintage Manacá fica a três quilômetros de distância do Parque Águas Claras. A cobra foi resgatada por agentes do Batalhão Ambiental da Polícia Militar, que atendeu a ocorrência. A serpente, da espécie muçurana, é rara e nativa do cerrado, mas não oferece risco aos humanos.
Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br