Coleta Seletiva começa em casa
Andrea Alves
Cidadãos mais conscientes da importância da reciclagem para preservar a natureza e seus recursos, têm levado para suas casas uma prática realizada em espaços públicos: a de instalar lixeiras coloridas para facilitar a coleta seletiva nas residências. Com inúmeras opções de tamanho, modelo e material disponíveis no mercado, sempre há um contentor moderno e bonito que cabe em pequenos ou grandes espaços. Hoje celebra-se o Dia do Meio Ambiente, então por que não aceitar a dica e pensar em que espaço da casa serão colocados pequenos coletores coloridos para cada tipo de resíduo? Afinal, as mudanças para um mundo melhor começam em casa.
As lixeiras coloridas que sinalizam, conforme a cor, a separação dos materiais para coleta seletiva em favor da reciclagem e do meio ambiente estendem-se também para os ambientes residenciais. Uma força para isso foi a lei municipal 9.423, de 15 de dezembro de 2010, de autoria do vereador José Francisco Martinez (PSDB), que obriga a implantação dos serviços de coleta seletiva de lixo nos espaços internos de condomínios residenciais, comerciais e industriais da cidade. O descumprimento da lei ainda não é passível de multa, mas a Prefeitura estuda uma data para autuar quem não estiver de acordo.
"Como esse cerco vem se apertando, já que a Prefeitura de Sorocaba está fiscalizando isso, muitos condomínios têm colocado lixeiras para recolhimento de recicláveis", conta Rubens Esteves.
Ele é proprietário de uma loja sorocabana que comercializa contentores de lixo de todos os tamanhos e materiais diferentes com a finalidade de organizar e tornar mais prática a separação de vários tipos de resíduos.
Mas a ideia tem sido emprestada por moradores conscientes, que selecionam o lixo para colaborar com o trabalho de catadores e com a preservação ambiental. O comerciante contou que essa semana mesmo instalou um contentor particular na casa de uma senhora que cuida com muita consciência do seu lixo reciclável. "Ela queria tornar a ação mais prática, o lugar mais limpo e queria facilitar para os catadores de recicláveis", disse Rubens. "Então optou por colocar uma lixeira fixa na fachada de sua residência".
Variedades
O mercado disponibiliza lixeiras com preços vão de R$ 20,00 a R$ 2.000,00, conforme tamanho, material (algumas são em aço inox) e processo de fabricação. São modelos para serem fixados em paredes, portões, suspensos do chão, com tampa vai-e-vem, basculante, com pedais, até com estampas e formatos divertidos que chamam atenção das crianças. Unitárias, em conjunto, apoiadas em prateleiras, os vários modelos se encaixam em diferentes espaços, combinando com o estilo dos lugares onde serão colocados.
"As lixeiras de 11 litros se acomodam bem em espaços pequenos", sugere Rubens. "Mas a variedade é grande e atende até os que reaproveitam material orgânico".
Geralmente, as lixeiras são de polietileno, tipo de plástico, e na hora de escolher o modelo, é importante observar, conforme orientação do comerciante, se os produtos não apresentam saliências em sua parte interna, otimizando a higienização.
Para funcionar, a coleta precisa de organização, lembra Rubens. É importante separar o lixo seco do úmido. "Já é uma grande vantagem para o processo de reciclagem", destaca. Ficar atento à limpeza do material seco a ser descartado é outro detalhe que não pode ser esquecido. E, apesar da limpeza e organização, deve-se programar a retirada do material recolhido. "Lixo nenhum deve ficar acumulado por muito tempo", acrescenta Rubens.
Fonte: http://portal.cruzeirodosul.inf.br
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