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Mercado

Condomínio diferente

Foi inaugurado no RS primeiro condomínio para cultivo de uvas para vinho

quarta-feira, 26 de março de 2014
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No sul, o primeiro condomínio vitivinícola do Brasil

Spa do Vinho lança projeto que prevê arrecadar R$ 25 milhões em investimentos no Vale dos Vinhedos. A Vinícola Miolo é parceira do empreendimento
 
Spa-do-Vinho-350O primeiro condomínio vitivinícola com serviços cinco estrelas e denominação de origem do Brasil acaba de ser lançado na região sul. O Spa do Vinho (foto), premiado complexo enoturístico do Vale dos Vinhedos fundado em 2007, no Rio Grande do Sul, agora abre seus vinhedos para as pessoas que desejam cultivar e produzir seu próprio vinho com D. O.  A expansão do negócio prevê investimentos de R$ 25 milhões. A confraria dedicada à produção de vinhos em sistema de condomínio anima o sócio-diretor Aldemir Dadalt.
 
“Desde o primeiro momento compramos mais uma área anexa ao Spa para futuras expansões. O que tínhamos como princípio era que apenas deveríamos fazer um condomínio quando tivéssemos os parreirais mais consolidados – o que conseguimos depois de algumas safras. Também era basilar para esse lançamento termos um vinho de qualidade como o VE que está na quarta safra e que nos ajudou a dar essa garantia. Isso se configurou a partir do ano passado. Nessa primeira etapa utilizaremos a área do hotel onde já temos 1,5 hectare de parreirais. Posteriormente começaremos a plantar outras variedade além da Merlot”, relata o sócio-diretor Aldemir Dadalt ao Blog Cepas & Cifras.
 
O projeto foi desenvolvido também pela sócia-diretora Deborah Villas-Bôas Dadalt. Ela buscou inspiração em condomínios vitivinícolas de sucesso em tradicionais regiões vinícolas como Mendoza, na Argentina, e Napa Valley (EUA).
 
“Podemos dizer que esta será a ultimate experience para os amantes do vinho, uma oportunidade real de acompanhar o cultivo, colher, vinificar, rotular e levar para casa seu próprio vinho premium, com denominação de origem”, entusiasma-se Deborah. Uma reunião de investidores, realizada na semana passada no próprio hotel, instituiu oficialmente o condomínio. Quem se torna membro da confraria adquire não apenas um lote de vinhedo, mas também um apartamento ou suíte no hotel, com direito a toda mordomia de um cinco estrelas pelo período de um mês. Os empreendedores sugerem até que o confreiro – ou mesmo a família toda ou convidados –  se hospede no hotel por uma semana em cada uma das estações do ano para justamente poder acompanhar a evolução dos vinhedos e do próprio vinho.
 
Cada cota do Lote 41 custa R$ 350 mil e 20 já foram adquiridas. Aldemir pretende vender outros 40 até dezembro. Dessa forma, o total de 1,5 hectares será arrematado nesta primeira fase. Por enquanto a única casta a ser produzida é a Merlot. A partir de 2015 e nos próximos três anos, o vinhedo passará de 1,5 hectare para 13 hectares. E aí comportará a entrada de novos sócios e incluirá todas as uvas autorizadas pela Denominação de Origem Vale dos Vinhedos (além da Merlot, Chadonnay, Pinot Noir e Cabernet Franc). Nesta etapa, os sócios poderão elaborar vinhos brancos e espumantes também. Hoje, só é possível vinho tinto. No entanto, o número de cotistas estará limitado a apenas 120 pessoas, no máximo. “Como todos farão cursos onde aprenderão a vinificar, fica difícil gerenciar e dar a devida atenção para cada um. Por isso nos limitaremos a esse número”, explica Aldemir Dadalt. E diferente do “Winemaker”, serviço oferecido também pela Miolo, sócia do Spa do Vinho no condomínio, membros da confraria poderão fazer o vinho que quiserem até mesmo adquirindo viníferas compradas de outros produtores ou mesmo produzir com outras vinícolas. Entre aqueles que já adquiriram lotes estão conhecidos empresários da região sul e do sudeste. O diretor superintendente da SCA Móveis, Sérgio Manfroi, de Bento Gonçalves (RS), é um deles. O empresário paulista Paulo Lacombe também é outro membro da confraria. “Teremos alguns nomes que serão surpresas interessantes que poderemos anunciar um pouco mais adiante”, confidencia Aldemir Dadalt. 
 
Além do valor do apartamento, o único gasto dos ilustres vitivinicultores é a taxa mensal de condomínio destinada à conservação e manutenção da suíte e do vinhedo (incluindo toda a vinificação, barricas de carvalho francês, garrafas, rolhas e trabalhos da vinícola parceira), que inclusive pode não ser cobrada. Isto porque durante as semanas em que o proprietário não o utiliza, o apartamento permanece à disposição do pool do hotel, destinado a hóspedes e participantes de eventos. Diferenças entre o resultado positivo e a taxa de condomínio são rateadas e distribuídas mensalmente em forma de rendimentos para os proprietários. Mas caso o sócio queira manter sua suíte fora do pool de locação do hotel terá de pagar uma taxa que poderá chegar até R$ 4 mil. 
 
A Vinícola Miolo será a principal parceira do empreendimento para o processo de cultivo e vinificação. Essa cooperação já é histórica, pois os enólogos Adriano Miolo e o francês Michel Roland –  que foi consultor da vinícola durante anos – criaram com Aldemir Dadalt o VE, o tinto 100% Merlot premiado como um dos melhores do Vale dos Vinhedos e vendido unicamente no hotel. No condomínio, os proprietários podem vinificar seu lote do parreiral em parceria com a vinícola de sua opção pessoal, recebendo anualmente a quantidade correspondente à fração ideal de sua unidade – com mínimo de 10 caixas por safra vinificada (cada uma contendo seis garrafas) – e podendo escolher por cortes e rotulagem própria. Os membros da Confraria Spa do Vinho também podem comercializar seus vinhos, o que é interessante para aqueles que possuem diversas unidades e consequentemente produzirão centenas de garrafas ao final de cada safra. O Merlot VE 2005, por exemplo, é comercializado a R$ 400,00 a garrafa. “Cultivar um magnífico terroir, produzir um vinho de excelência e ainda ter a possibilidade de receber rendimentos mensais é uma equação atraente até para quem não é um enófilo inveterado”, assegura Adriano Miolo.
 

Fonte: http://www.amanha.com.br/

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