Condomínio estudantil feito com contêineres resolve problemas de moradia e meio ambiente
O Keetwonen, em Amsterdã, oferece mil unidades habitacionais completas que utilizam de forma inteligente água, energia e recursos naturais
Nas grandes universidades brasileiras, a moradia estudantil é, quase sempre, alvo de debate entre estudantes e administrações – um lado pede o aumento das vagas enquanto o outro defende que as finanças e/ou a infraestrutura não permitem isso. Mas uma iniciativa vinda de Amsterdã pode ser a solução para isso (e ainda ajudar o meio ambiente).
Todo o projeto foi concebido de acordo com a maneira que os estudantes gostariam de viver: com certo conforto e sem ter que dividir o chuveiro e o vaso sanitário com estranhos.
Em 2005, a empresa Tempohousing resolveu criar o maior condomínio estudantil do mundo utilizando contêineres velhos. Mil caixas de aço depois, o Keetwonen é, atualmente, a segunda moradia universitária mais popular do país. As “casas” vêm com banheiro, cozinha, varanda, quarto, sala de estudo e um sistema de ventilação.
Além do óbvio uso “verde” dos contêineres, a Keetwonen também integrou um telhado para acomodar a drenagem de águas pluviais, além de proporcionar a dispersão de calor e isolamento para as caixas de aço.
O aquecimento funciona com um sistema de caldeira de gás natural central. A água quente é fornecida por um tanque de 50 litros por casa e uma conexão de internet de alta velocidade está incluída, bem como um sistema central de telefonia para os visitantes na porta principal.
A “cidade universitária” ainda conta com café, supermercado, espaço de escritórios e área de esportes. As unidades são organizadas em “blocos” e cada bloco contém uma unidade de serviço com sistemas de eletricidade e internet em rede. Os blocos têm uma área fechada interna para estacionamento de bicicletas.
Fonte: http://catracalivre.com.br/
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