Condomínios fechados são mais seguros e têm valorização no mercado
Para Adalberto Santos, as pessoas são fundamentais para segurança dos condomínios
Versões horizontais possuem geografia que viabiliza ainda mais a segurança dos moradores. Um estudo sobre segurança e valorização imobiliária divulgado em janeiro deste ano pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) revelou que os imóveis de áreas metropolitanas do Brasil com maior sensação de segurança são mais valorizados.
Para especialistas, a situação se repete também no interior, onde os locais com índices de segurança mais elevados são aqueles constituídos por condomínios fechados (verticais ou horizontais), ocupados por uma população com mais recursos financeiros.
Em Uberlândia, novos empreendimentos habitacionais com projetos mais elaborados de segurança condominial têm surgido, como é o caso do loteamento de alto-padrão Cyrela Landscape Uberlândia, na zonal sul da cidade.
O projeto de segurança a ser aplicado no empreendimento em questão contemplará as fases iniciais do empreendimento e prevê acompanhamento dos primeiros cinco anos de funcionamento, o que o torna diferente em relação aos demais residenciais. Serão feitos estudos de risco no local durante e depois da construção dos imóveis, para que a associação de moradores consiga desenvolver uma auto-gestão sobre a segurança do local. O modelo é utilizado nas regiões metropolitanas do Brasil e em países da Europa e Estados Unidos.
De acordo com o consultor de segurança corporativa e de condomínios da empresa de consultoria em segurança Sigmacon, Adalberto Santos, o aumento na criminalidade e consequentemente a sensação de insegurança em determinadas regiões das cidades são os responsáveis pela valorização financeira e segurança dos residenciais fechados.
“Condomínios e ambientes devidamente controlados acabam se tornando a melhor opção para morar com um nível de risco bem menor”, afirmou. Para o consultor, os loteamentos horizontais trazem um melhor nível de segurança por força da geografia.
Ainda segundo Adalberto, para conferir mais segurança aos condomínios, os sistemas de segurança devem ser formados por tecnologias de prevenção, como câmeras, portarias e guardas humanos de plantão 24 horas. “A participação dos moradores também é fundamental, eles devem ter consciência do risco e adotar um comportamento seguro, para que possamos lograr êxito no projeto e maximizar a proteção de toda a comunidade”, completa o consultor de segurança.
Fonte: http://www.farolcomunitario.com.br
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