Condomínios-clube
Amplas áreas de lazer valorizam o convívio
Como otimizar um condomínio-clube em relação à infraestrutura e lazer para os condôminos
Esse assunto além de muito interessante, nos permite dissertar sobre durante horas, mas faremos um breve ensaio
Acompanhando os anúncios de lançamentos no mercado imobiliário, podemos perceber o grande número de condomínios residenciais que oferecem “uma ampla área de lazer”. São os chamados condomínios-clube.
O objetivo é que o morador tenha dentro de um mesmo espaço os serviços básicos do dia a dia como mercado, correio, academia, esportes e áreas de convívio social, entre outros.
Os condomínios-clube foram criados para dar mais conforto à comunidade condominial, driblando algumas situações do nosso dia a dia, como o aumento da violência.
No geral, são compostos por centenas de unidades que tem ao seu dispor uma megaestrutura, que necessita cada vez mais de uma Gestão Profissional.
A ideia principal é que o condômino tenha acesso fácil e com segurança a um rol extenso de serviços de lazer. Alguns empreendimentos possuem mais de 50 espaços diferentes. É uma solução para o proprietário que quer fugir do trânsito da cidade e encontrar todas as opções de diversão próximas à sua residência.
O conceito mais adequado para explicar o crescente sucesso dos condomínios-clube é o de facilites/conciergeria. A facilidade e a conveniência dos serviços dentro do próprio condomínio fazem com que os proprietários deste segmento tenham a praticidade do dia a dia, a segurança e a comodidade dentro de sua “casa” (condomínio).
O modelo atual foi importado da expertise existente na hotelaria, em que o atendimento deve ser ágil, cortês e prático para que o cliente não perca tempo com as pequenas coisas.
Dentro do conceito de condomínio-clube, as áreas comuns ganham mais importância do que a unidade em si. É comum os espaços externos serem bem amplos, e como consequência, as unidades/apartamentos têm dimensões menores, pois o objetivo é vivenciar mais a experiências dessas áreas comuns.
Outro atrativo é o preço da taxa condominial, que, apesar do inúmero leque de itens oferecidos, costuma ser mais em conta nos condomínios-clube. Isso acontece porque, como o principal fator de formação de valor da taxa é a quantidade de unidades, nesses empreendimentos o número de condôminos para ratear os custos é bem superior ao de edifícios convencionais.
Além disso, existe a possibilidade de utilizar o sistema de serviços pay-per-use, ou seja, é possível escolher os serviços que se deseja receber. O que pode reduzir os valores da cota condominial.
A organização desses condomínios em muito difere dos tradicionais. Não só pelas dimensões físicas, mas também pelas dimensões de sua estrutura operacional que passa pela implantação e gestão administrativa/operacional.
Vale um destaque para licenças específicas, normas municipais e legislação aplicada a algumas áreas de lazer ou institucionais. Situações que devem ser identificadas e acompanhadas com muita responsabilidade.
Uma das maiores preocupações é com a segurança física dos moradores e patrimonial. E nesse ponto a infraestrutura, equipamentos eletrônicos e os procedimentos é que determinarão o resultado alcançado.
Os investimentos devem, além do conforto coletivo e de lazer, privilegiar a implementação de infraestrutura adequada para o bem-estar dos condôminos, destacando-se o treinamento constante do quadro de colaboradores, que manterão a experiência de qualidade de vida sempre muito satisfatória.
Tudo isso deve ser claramente apresentado aos futuros moradores na hora da aquisição do imóvel. O condômino deve conhecer previamente essas normas de convivência, para que a sua integração e de sua família seja harmônica e que possa usufruir de forma bem satisfatória dos inúmeros benefícios e vantagens deste novo conceito de vida: condomínio-clube.
Fonte: Armando Lardosa - Provance Gestão de Condomínios e Hotéis.