Conflitos entre vizinhos
Administradora deve intervir junto com o síndico? Veja
Administradoras de condomínios devem intervir em conflitos entre moradores?
Condofy explica importância de mediação na resolução de problemas entre vizinhos
Viver em condomínio pode ser, sim, sinônimo de mais segurança, proteção e bem-estar. Mas a rotina condominial não é fácil: são centenas de famílias convivendo em um mesmo espaço, compartilhando piscina, quadras de esporte, churrasqueira, entre outros ambientes, cada uma com seus modos e costumes.
Com a pandemia e a adoção do home office - que, segundo o IBGE, levou mais de 7.900.000 pessoas para o trabalho em casa -, a situação piorou. Com o aumento dos problemas de convivência, os síndicos ficaram sobrecarregados. E é aí que deve entrar uma ajuda extra, de acordo com a administradora digital Condofy.
“Muita gente se questiona se é papel da administradora intervir, mas é. Sabemos o quanto é importante um clima harmonioso entre vizinhos e síndico. Não basta a administradora se portar apenas como uma solução de questões burocráticas, que fica distante do dia a dia dos moradores. Destacam-se as que ajudam a convivência em comunidade”, afirma Bruno Cordeiro, CEO da Condofy, que já foi síndico duas vezes, em dois condomínios diferentes.
Para Bruno, as reclamações mais comuns estão relacionadas a problemas externos. São os famosos 4 Cs: Cano estourado, Cachorro latindo, Carro estacionado de forma irregular e Criança fazendo arte. Mas como agir nessas situações de forma imparcial e sem gerar outros problemas?
O especialista conta que pensou estrategicamente nisso quando decidiu abrir sua administradora digital. Ele reuniu as deficiências e falhas que a administradora do seu condomínio tinha para montar uma startup que pudesse oferecer soluções inteligentes para problemas informais.
"Buscar a comunicação é sempre o objetivo. Em 90% dos casos, a pessoa que está emitindo o ruído, por exemplo, nem se dá conta e um simples contato por interfone pode resolver. Agimos a partir de gestos simples que podem solucionar a causa sem gerar um problema maior. Quando há excessos fora do regulamento ou lei, pode-se até chegar ao ponto de chamar a polícia, mas, nos prédios que administramos, isso ainda não foi necessário em nenhum momento".
E como saber quem paga pelos danos? Nesses casos, a regra é: para os problemas entre as unidades dos moradores, o causador do inconveniente é quem se responsabiliza pelos custos. Um exemplo disso é o famoso vazamento de água.
Nesse caso, se o vazamento vem do apartamento de cima, é o vizinho de cima que deve pagar. Normalmente, os episódios estão na mão do síndico como mediador nas fases iniciais dos acertos, identificando as causas, os responsáveis e coordenando os acertos.
“Essa mediação para o acordo entre as partes é importante, porque um simples cano estourado e não consertado pode virar um problema grave na justiça”.
O empresário conta também que, com o aumento das obras nos apartamentos neste período de pandemia - segundo o histórico da startup, elas cresceram cerca de 20% - houve diversos pedidos de ajuda de síndicos sobre como orientar os condôminos.
Com isso, a Condofy preparou alguns modelos de comunicados que foram disponibilizados diretamente na plataforma digital da empresa e, no caso específico de um cliente, a administradora se colocou como porta-voz de comunicados mais delicados para evitar a exposição do síndico.
Como resolver os conflitos da melhor forma?
Se os problemas são inevitáveis, especialmente na vida em condomínio, resolvê-los é fundamental para o bom relacionamento entre toda a comunidade. E, para isso, muitas vezes é necessário o apoio da administração do local.
Segundo Bruno, existem dois tipos de conflitos nos quais a administradora se envolve: os administrativos e os de convivência.
“No primeiro grupo estão problemas como inadimplência ou algo relacionado a questões mais técnicas. Nesse ponto, a Condofy cuida de tudo, atende diretamente os condôminos e resolve as questões de forma ágil, respeitando os interesses do prédio. É tirado todo o peso do síndico. Já no que se refere à convivência, em muitos casos, como o síndico é um proprietário e mora no condomínio, a Condofy se disponibiliza sempre como canal interlocutor imparcial", explica.
A mediação de conflitos é um procedimento voluntário em que ambas as partes se encontram quando há um problema maior e, assim, se acertam na presença de um mediador. O objetivo é encontrar uma solução pacífica e que seja consenso entre os envolvidos. É uma forma mais prática e tranquila de se resolver problemas sem que haja um processo judicial no meio da história.
“Nesse processo, atuamos todos para encontrar a melhor solução. Como mediadores imparciais, trazemos dados e pontos de vista que facilitem o entendimento. Se o conflito for de natureza social (convivência), esse acordo pode ser até verbalmente. Caso seja algo mais formal, como negociação de inadimplência, por exemplo, é formalizado por e-mail ou através de decisão judicial. Os casos mais complicados demandam mais reuniões até o acordo, que em geral é fiscalizado pelo síndico.”
De acordo com o especialista, a presença de uma administradora transparente é importante, pois o mandato do síndico é de 1 ou 2 anos, mas, em geral, a empresa que administra o prédio permanece por mais tempo.
“Desse modo, assumimos um papel de guardião das informações do condomínio. Além disso, mantemos o contato direto com todos e não apenas com o grupo relacionado à sindicância - síndico mais os conselheiros. Também temos a responsabilidade de manter a boa relação entre os moradores e agir de forma responsável e transparente em casos de crise. Nossa empresa defende e atua para que se crie uma comunidade entre vizinhos. E resolver esses problemas é um passo importante para uma boa convivência e sintonia entre todos”, finaliza.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Condofy.