Desafios do setor
Conselho de administradoras debate futuro do mercado condominial
Superlógica cria conselho de administradoras de condomínio para discutir soluções e desafios do setor em parceria com os clientes
Primeiro grupo é composto por 10 executivos das maiores administradoras de condomínios de São Paulo. Representantes do setor serão escolhidos anualmente, seguindo diversos critérios
Na última quarta-feira (23), a Superlógica – maior plataforma de soluções tecnológicas e financeiras para o segmento condominial e imobiliário do Brasil – lançou uma iniciativa inédita no setor com a criação do G10, um conselho para interlocução dinâmica e frequente entre a Superlógica e seus clientes, com objetivo de se aproximar ainda mais dos seus parceiros comerciais. O primeiro encontro aconteceu no escritório da Superlógica, em Barueri.
O conselho é formado por 10 integrantes das maiores administradoras de condomínios de São Paulo que irão discutir com a empresa as prioridades para desenvolvimento de produtos e serviços, além de estratégias para solucionar os principais desafios do setor.
Durante a reunião, os representantes do setor destacaram três metas para impulsionar os negócios: em primeiro lugar, melhorar o NPS das administradoras com os síndicos e os moradores, e também da Superlógica com as administradoras. Em segundo, fomentar estratégias para aumentar a receita com produtos e serviços mais eficientes em toda a cadeia e, em terceiro, explorar o surgimento de novos condomínios para aumentar as unidades sob administração.
Integram o G10 em 2023 os representantes da Auxiliadora Predial, BBZ, DGT, GK Condomínios, Graiche, Habita, Manager, OMA, Robotton e Verti. Os membros do grupo devem ser atualizados a cada ano.
A iniciativa tem como objetivo aumentar a representatividade para todas as regiões do país no futuro, uma vez que elas podem possuir necessidades e dinâmicas específicas. Em 2023, os participantes foram definidos por dois critérios: o número de unidades sob administração e o alto nível de engajamento. Esse processo deve mudar anualmente.
“[O G10] é muito producente, porque a gente acaba trocando experiências, discutindo problemas de mercado, quais são as necessidades das administradoras, das nossas empresas. E a gente pode trocar muita informação também entre os próprios concorrentes. [O conselho pode ajudar] implementando e conseguindo construir sistemas ou soluções que possam dinamizar e melhorar nossa atividade e nossos serviços”, afirmou Jose Roberto Junior Graiche, vice-presidente do Grupo Graiche e presidente da AABIC (Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo) durante o encontro.
Carlos Cêra, CEO e sócio-fundador da Superlógica, falou sobre a importância do grupo para a tomada de decisões corretas pela empresa e também influenciar o mercado.
“O G10 será primordial para nos ajudar a criar as prioridades e estratégias para avançarmos juntos no mercado, oferecendo melhores produtos e serviços para casa, condomínio e vizinhança. Nós acreditamos que a relação da Superlógica com as administradoras de condomínios precisa ser simbiótica: um fortalecendo o outro. Por isso, não desejamos fazer nada antes de discutir com quem é mais importante para nós”, explicou.
Futuro do setor
Um dos tópicos de maior destaque foi a necessidade de haver mais indicadores do mercado de administração condominial e imobiliário, ajudando os gestores a tomarem decisões mais assertivas.
“O mercado das administradoras é o único que mede a empresa pela quantidade de condomínios e não pelo faturamento”, disse José Fernando, sócio-diretor da Robotton. Segundo o executivo, parâmetros de faturamento e saúde dos negócios são importantes para fazer com que o mercado avance, seguindo os melhores modelos e diretrizes. “O que não se mede, não se gerencia. Então, é preciso ter parâmetro”, acrescentou Petr Kolar, sócio-administrador da BBZ.
Para Cêra, seguir adiante na jornada da Superlógica para abrir capital irá ajudar a pavimentar essa formalização do setor. “Além de trazer maior visibilidade para investidores e atração de talentos, haverá grandes ganhos em termos de governança e controle do setor, como o acompanhamento de relatórios e maior visibilidade na mídia”, disse.
Além disso, Cêra apresentou caminhos para dar continuidade à digitalização e automação das operações do setor, como o aprimoramento dos serviços atuais e a assimilação do Gruvi, plataforma criada para ser um ecossistema de serviços para administradoras, gestão condominial e moradores.
“Achei o encontro muito produtivo”, disse Kolar, da BBZ. “Conseguimos sentir as ansiedades de alguns participantes para direcionar os rumos. Sem dúvidas, esse diálogo contínuo de integração com os dez elementos mais importantes e influentes da operação irá trazer soluções inacreditáveis, que ainda nem imaginamos”, disse.
“Na minha visão, o mais importante é que as administradoras tenham diferenciais e, para isso, contamos com empresas como a Superlógica”, comentou Arthur Chizzolini, da DGT administração de condomínios. “Esse é o caminho, a Superlógica tem oferecido diversas soluções e a tendência é que isso agrade condôminos e síndicos e, consequentemente, traga rentabilidade para as administradoras.”
Já na agenda, o segundo encontro deverá acontecer em novembro e, após isso, a ideia é reunir o G10 a cada seis meses. Para Cêra, impulsionar a transformação do setor será bom para todo mundo, pois trará benefícios para quem está mais preparado, premiando a boa eficiência.
Fonte: Assessoria | Superlógica