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Ambiente

Construção ilegal no RS

Condomínio erguido em área de preservação será demolido

sexta-feira, 24 de março de 2023
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Justiça Federal determina demolição de área em condomínio em Imbé onde mais de 180 famílias moram

Construtora foi condenada também a pagar indenização de R$ 500 mil. Segundo juiz, casas foram construídas em área de proteção ambiental na beira da praia

A Justiça Federal determinou a demolição de parte de um condomínio de luxo em Imbé, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul. A justificativa é que a construtora não respeitou a área de preservação ambiental, já que a obra foi realizada em uma faixa de até 60 metros da praia, o que não é permitido, por ser área de proteção permanente.

Em nota, a construtora Báril negou que o empreendimento fosse irregular. "A área em que construído o empreendimento estava completamente circundada pela urbanização existente e apresentava características de uma área já degradada, razão pela qual a Fepam, órgão estadual responsável pelas questões ambientais, com a ratificação do município de Imbé, concedeu todas as licenças necessárias para a operação e instalação do condomínio", informa o texto.

A empresa foi condenada a pagar indenização de R$ 500 mil e a recuperar a área construída irregularmente. A construtora pode recorrer da decisão. A Fepam diz que está analisando a sentença.

Entre as construções atingidas estão o clube e as casas mais próximas ao mar, onde vivem 182 famílias. Os moradores dizem que não foram notificados oficialmente e que as casas têm alvará e escritura.

"Inúmeras casas que estão nesse condomínio são financiadas, com financiamento público. Que analisou toda a questão documental, as licenças ambientais", alega o advogado Rodrigo Abreu.

Segundo o juiz federal Oscar Cardoso, parte do terreno pertence à Marinha, e as licenças ambientais emitidas e o alvará da prefeituras são nulos.

Os moradores reclamam que não foram chamados para participar desse processo na Justiça, e dizem que algumas áreas não foram entregues pela empresa. O clube, que fica mais perto das dunas, só ficou pronto porque eles pagaram pelo fim da obra.

"Quando compramos as nossas casas, nós olhamos a documentação e havia licença ambiental válida. Não pode haver uma decisão judicial considerando nula uma licença ambiental, que as pessoas compraram de boa fé", diz a advogada Sandra Fraga.

 

Fonte: g1.globo.com

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