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Controle de acesso

App permite gestão de visitas e entregas e automatiza comunicação

quinta-feira, 30 de setembro de 2021
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Revolução do interfone: app automatiza comunicação em condomínios e permite gestão de visitas e entregas

Dupla de paulistanos cria solução digital que controla o acesso a condomínios e residências, permitindo a autorização de entrada de pessoas e recebimento de itens, permitindo controlar a "portaria" na palma da mão de qualquer lugar do mundo. Economia na taxa de condomínio pode chegar a 60%

A digitalização em condomínios residenciais e comerciais veio para ficar. As soluções surgem no mercado para facilitar a vida, trazer mais segurança e aliviar o bolso dos condôminos que, agora, conseguem ter uma gestão completa de acesso e entregas. 

O controle de visitantes do edifício na tela do celular, dentro ou fora de casa. Esse é o futuro das portarias digitais, desenhado pela brasileira GuuG, startup que atua com soluções de alta tecnologia para o acesso inteligente a condomínios e residências. 

Por meio de um aplicativo de interfone digital, por exemplo, pode-se informar a chegada de visitantes, fazer o cadastro prévio de quem chegará, checar a identificação, autorizar a entrada, abrir acessos a longa distância, receber itens e até diagnosticar o grau de segurança do condomínio. Tudo pelo app disponível para sistemas Androids e IOS. 

Os celulares são transformados em interfones móveis, conectados, com plataformas de geração de tokens de acesso, senhas secretas, registros de veículos e uma rede de comunicação completa. Tudo para favorecer o monitoramento de quem transita nos espaços internos e chega e sai do condomínio. 

“Estamos trabalhando em outras possibilidades que em breve estarão disponíveis, como botões de pânico com conexão direta com a polícia -- atualmente ele conecta com os funcionários do condomínio -- e até a possibilidade de interlocução da nossa tecnologia com itens inteligentes da própria residência, como as portas, por exemplo”, disse o diretor de tecnologia Bruno Pompílio, um dos responsáveis pela GuuG, ao lado do consultor de condomínios Victor Barbosa. 

O especialista conta também que projetam a conexão com plataformas de delivery, com o objetivo de transformar o cenário de entregas no Brasil. 

Imagine estar viajando no fim de semana e aquela encomenda tão esperada chegar e ser recusada por falta de alguém para receber. Com a solução da GuuG, isso não é mais um problema, uma vez que - graças à comunicação em tempo real oferecida pelo aplicativo de interfone - o morador vai poder direcionar o recebimento de onde ele estiver.

E é nesse momento que a solução faz toda a diferença. Por meio de um alerta, o entregador será informado do local em que poderá deixar a encomenda. Pode ser no apartamento vizinho, na casa ao lado ou em um local pré-determinado, como um armário box, em que o entregador coloca a encomenda e o morador retira quando puder. “Nesse sentido, são diversas as possibilidades de entrega. Chega de perder correspondência e o entregador voltar por falta de comunicação”, diz Victor.

Outro plano semelhante, é interligar a tecnologia a soluções de plataformas de hospedagem por temporada. “Nos próximos passos temos uma grande inovação na área de reservas de hospedagem, onde, inclusive, não haverá mais entregas de chaves, tudo será feito pelo app”, conta Pompílio.

Ideia

A ideia surgiu após os amigos observarem a possibilidade de incrementar o mercado de portarias digitais com instrumentos mais complexos e completos de inteligência artificial e organização de dados. 

“Soubemos identificar o que poderia deixar um condomínio ainda mais seguro, inclusive com a participação direta e objetiva dos moradores. Surgiu uma oportunidade para o nosso negócio, com a terceirização de um condomínio, e investimos tudo”, explicou Victor, contando que hoje a solução já opera em alguns condomínios da grande São Paulo. 

A solução da GuuG é equipada com as últimas tendências tecnológicas. Por exemplo, para entrar nos domínios internos, os visitantes podem receber um código, ser solicitados a apresentar uma identificação com foto para avaliação de câmeras inteligentes, realizar a leitura de QR Code com aparelhos móveis, ou até mesmo ter as próprias faces (ou digitais) lidas e verificadas pelo banco de cadastros. 

Em alguns casos, a dupla checagem, por dois protocolos distintos, é imposta pelo sistema para evitar que pessoas que eventualmente entrem por alguma brecha humana ou falha tecnológica consigam avançar às próximas áreas.

“O condômino também assume responsabilidades importantes, porque pode autorizar o acesso a partir de algum cadastro, compartilhamento de senhas ou outras orientações. Por outro lado, nós também iremos mapear e registrar quem entrou e quem saiu, cruzando dados com imagens e horários para termos uma outra camada de juízo a respeito daquela autorização e daquele acesso. Isso até para mostrar a quem entrou que não passou sem uma segunda ou terceira verificação, o que ajuda a manter a segurança, em alguns casos”, comentou Bruno.  

As portarias digitais têm a proposta principal de organizar e automatizar serviços a partir dos modelos práticos mais experimentados no campo da segurança, visando aumentar a proteção dos moradores, com dinâmicas operacionais que tendem a reduzir as falhas dos formatos analógicos e ortodoxos, utilizados em outros padrões mais antigos de portarias. 

O sistema é composto por aparelhos de gravação em vídeo, portões, barreiras e cancelas automáticas, dispositivos de comunicação multimídia independentes, centrais de identificação e outros aparatos de acompanhamento e vigilância. Tudo conectado à internet ou até mesmo a um link privado de dados.

“Mas não estamos falando de substituir o ser humano pela máquina, até porque essa não é a proposta. A ideia é criar uma ecossistema em que a tecnologia, coordenada por pessoas, possa otimizar o dia a dia nos condomínios, aumentar o rigor de quem entra e sai das instalações e, claro, reduzir os custos com serviços que encarecem as taxas mensais pagas pelos moradores e não serão mais necessárias, como o interfone”, reforçou Victor.

Economia e privacidade

Hoje, os custos com a moradia são aqueles que, somados, mais pesam na conta dos brasileiros, de acordo com a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Além do preço do aluguel, taxas de financiamento, investimento e melhorias ou consertos gerais, a contribuição condominial mensal sempre empurra os compromissos financeiros para o alto. Com a proposta desenvolvida pela GuuG, a ideia é que os gastos possam cair em até 60%.

“Se considerarmos todas as reduções que poderão ser feitas com esse sistema, nós calculamos um benefício que pode chegar a até 60% de desconto no valor do condomínio. E em alguns casos, isso é mais do que a metade de um salário-mínimo. O valor pode ser devolvido ou reinvestido em outras soluções para baratear custos, como placas solares”, acrescentou Barbosa. 

Vale destacar, que a Guug  respeita integralmente a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e não compartilha qualquer informação pessoal entre os usuários. O aplicativo não permite a visualização dos moradores cadastrados nos apartamentos por quem não tem autorização. 

“Nós escondemos e protegemos todas as informações. Todos na residência podem ter o aplicativo instalado, acessos autorizados, mas esses dados ficam protegidos dos vizinhos e funcionários do condomínio. Uma das bandeiras que norteou o nosso trabalho foi a privacidade. Não só em não precisar dar maiores satisfações sobre eventuais visitas ou recebidos, mas também sobre os dados que as pessoas poderão escolher compartilhar com o software”, concluiu o tecnologista Bruno. 

Assessoria de imprensa da GuuG

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