Convivência
Conheça os "quatro cês" da discórdia nos condomínios
‘4 Cês’ que causam discórdia nos condomínios paulistanos
Cão, cano, criança e carro. Quem mora em condomínio e já teve algum problema com vizinhos muito provavelmente foi em razão de um dos “quatro Cês da discórdia” da vida em coletividade.
Segundo a Lello, administradora paulistana responsável por 2 mil condomínios onde moram 150 mil famílias, eles respondem por 75% dos conflitos de vizinhança nos prédios da capital paulista.
O principal problema, apontado por 30% dos síndicos, é a presença de cachorros nos apartamentos. Esse talvez seja um dos problemas mais controversos nos condomínios.
“Há quem ame os pets e os que odeiem, e daí para uma discussão é um pulo”, diz Angelica Arbex, gerente de Relacionamento com o Cliente da Lello Condomínios.
Ela lembra que as convenções e regimentos internos de condomínios mais antigos, de 30, 20 anos atrás, costumavam proibir a presença de cães e outros animais em apartamentos, mas que isso é passado, uma vez que inúmeras decisões judiciais foram favoráveis a condôminos que tinham cachorros e gatos, por exemplo.
Houve, então, uma mudança de cultura, com o estabelecimento de regras como entrar e sair com o cão sempre pela garagem, andar com ele no colo e sempre transportá-lo pelo elevador de serviço, entre outras normas.
Depois do “c” de cão, o “c” de carro (problemas relacionados às garagens) respondem por 25% dos conflitos. São questões como carros riscados ou amassados, objetos furtados de veículos, carros mal alinhados nas vagas e condôminos que estacionam motos na mesma vaga que o carro, por exemplo.
O “c” de cano, que se refere aos vazamentos e infiltrações, representa 12% dos conflitos entre vizinhos. Começa pela discussão sobre de onde veio o vazamento, de quem é a culpa, quem vai consertar, quem vai pagar, e por aí vai.
Já o “c” de criança responde por 8% das reclamações nos condomínios. São inúmeras confusões, desde apertar todos os botões dos elevadores até tocar a campainha dos vizinhos e sair correndo ou fazer brincadeiras e correrias em locais não permitidos das áreas comuns, como as escadarias.
A gerente da Lello diz que o melhor caminho para resolver os conflitos de vizinhança nos condomínios é o diálogo, a parcimônia e o espírito de conciliação.
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