Condomínio organiza colônia de férias para ocupar crianças em Belém
Veja exemplo de moradores que se voluntariaram para cuidar de crianças. Especialista diz que regras para espaços comuns precisam ser flexíveis.
Um condomínio de Belém organizou uma colônia de férias para atender os quase 200 filhos de moradores que dividem o espaço comum. A idéia, segundo os pais, foi resgatar brincadeiras antigas, como cantigas de roda, para socializar meninos e meninas e fazer com que eles troquem a diversão virtual pela atividade física.
"Existe uma equipe de moradores voluntários para esta tarfe de tirar a criança de casa, para ela sair do computador, do videogame, e interagir", disse a contadora Márcia Noguchi.
As crianças aprovaram a programação. "Todo dia de tarde eu jogo futebol", conta o menino Vinícius Santos, de 9 anos. Já Ana Guedes, de 11, conta que a colônica oferece várias atividades: "piscina, brincadeira de pira alta, pira maromba, queimada...".
De acordo com o especialista em administração de condomínios Inácio Araújo, o exemplo pode ser seguido por outros prédios com área comum, e não precisa se limitar aos meses das férias.
"Em muitos condomínios o número de crianças é grande, aí você vê a responsabilidade do administrador disponibiliza espaço para as crianças brincarem e extravazarem suas energias, mas é preciso se programar com antecedência", disse. "Toda organização que é feita no condomínio precisa ser registrada em ata"
Regras e segurança
Para que a brincadeira aconteça sem perigo, o condomínio estabeleceu regras de limpeza e segurança. A principal delas é que nenhuma criança menor de 12 anos pode frequentar os espaços sem ser acompanhada pelos responsáveis, como conta o pedagogo José Maria Andrade.
"Eu fico sempre próximo para evitar acidentes, principalmente no parquinhio. Até porque açlguns pais ficam distantes, e é preciso ficar de olho em todas as crianças", disse.
Segundo o maritmo Alex Souza, as regras foram aprovadas em uma reunião. Quem desobedecer o que foi determinado pelos moradores pode ser multado em até R$ 390. "Estas regras foram criadas e todas passaram por assembléia. É todo um processo para serem aprovadas, e hoje estão gerando bons frutos".
Para o especialista Márcio Araújo, entretanto, os limites devem ser flexíveis. "Em se tratando de crianças, as regras muitas vezes tem suas excessões", destaca.
Fonte: http://g1.globo.com/
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