Câmeras de prédio onde foi deixada mala com R$ 20 mil não funcionam
Polícia Civil visitou o local nesta segunda-feira (11). Próximo passo é ouvir funcionários e visitantes que passaram pelo prédio.
Em visita à Secretaria de Estado da Fazenda em Sorocaba(SP), nesta segunda-feira (11), a Polícia Civil da cidade constatou que as câmeras de monitoramento do prédio estão inativas. O sistema seria o principal recurso a ser utilizado durante as investigações sobre o caso da maleta contendo R$ 20 mil, encontrada no local na última terça-feira (5).
Agora, a polícia vai ouvir os dois porteiros e o vigilante que trabalhavam na manhã do dia da ocorrência. O delegado responsável pelo caso, Marcelo Carriel, esteve no prédio para verificar o sistema de segurança e tentar identificar o dono do dinheiro.
Sem as imagens das câmeras, o registro de visitantes poderá ter um papel importante na solução do caso - o livro de controle da portaria tem uma lista com cerca de 20 pessoas que passaram pelo prédio na manhã em que o dinheiro foi encontrado. Todas elas deixaram nome e RG e devem ser intimadas a depor nos próximos dias.
Entenda o caso
Na última quarta-feira (6), a polícia de Sorocaba recebeu uma pasta contendo mais de R$ 20 mil. A maleta foi encontrada pela funcionária pública Luciana Lisboa na escadaria do prédio da Secretaria de Estado da Fazenda, que fica na Praça Coronel Fernando Prestes, no centro da cidade.
Por telefone, Luciana contou ao G1 que descia para almoçar na terça-feira (5) quando viu a pasta na escada. Ela abriu para tentar encontrar algum documento que identificasse o dono e viu que havia um envelope cheio de maços de dinheiro. Imediatamente, a funcionária subiu até a diretoria do prédio e entregou o material, que ficou guardado até o dia seguinte. Como ninguém apareceu para buscá-lo, diretora e funcionária decidiram levá-lo à delegacia.
O caso foi registrado como apreensão de objeto, mas, segundo a delegada Darly Kluppel, que atendeu a ocorrência, não será tratado como crime. "Não há vítima e a pessoa que entregou a pasta não se apoderou do dinheiro", explica. O caso foi encaminhado para o 5° DP, que ficou responsável pela investigação a respeito da origem da mala.
Fonte: http://g1.globo.com
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