Dois prédios evacuados
Rachaduras caracterizam riscos de desabamento em SP
Bombeiros esvaziam prédios por ameaça de desabamento na região do Morumbi
Defesa Civil interditou prédios após constatar rachaduras. Moradores registraram boletim de ocorrência
O Corpo de Bombeiros esvaziou dois prédios residenciais na Vila Andrade, região do Morumbi, Zona Sul de São Paulo, na tarde desta terça-feira (19) por ameaça de desabamento. A Defesa interditou os edifícios após constatar rachaduras.
Segundo os bombeiros, eles foram acionados para fazer vistoria e, por conta do excesso de rachaduras, esvaziaram os prédios na Rua Marie Nader Calfat. Um dos edifícios está mais comprometido do que o outro, ainda de acordo com os bombeiros.
Alguns moradores tiveram autorização para entrar nos apartamentos para retirar animais de estimação e alguns objetos mais importantes.
Moradores disseram que chamaram a Defesa Civil e também registraram um boletim de ocorrência no 89º Distrito Policial sobre as rachaduras nos prédios.
Segundo os moradores, as rachaduras teriam aparecido depois do início de uma obra ao lado do condomínio. Eles movem uma ação contra a construtora DMF.
A reportagem do SP2 entrou em contato com a construtora DMF e aguarda posicionamento sobre o caso.
A Prefeitura de São Paulo informou que a Defesa Civil vai fazer um diagnóstico estrutural desses prédios e monitorar a estabilização das duas torres de apartamentos. Parte dos moradores não sabia onde passaria a noite.
Nota Defesa Civil
"A Defesa Civil da Cidade de São Paulo informa que foi acionada para vistoriar dois prédios em um condomínio na Vila Andrade. Ambas as torres, de 12 pavimentos cada - sendo 8 pisos com 6 apartamentos, um térreo e 3 de garagem - foram interditadas e evacuadas preventivamente para realização de diagnóstico estrutural. Foram constatadas rachaduras nas edificações. A ação contou ainda com a presença de um engenheiro, agente vistor da subprefeitura, além do Corpo de Bombeiros.
A Defesa Civil irá monitorar as edificações e o processo de estabilização das torres interditadas", diz nota.
Fonte: g1.globo.com