Edifícios touchless
Soluções que fazem parte da nova rotina contra COVID-19
Edifícios touchless: nova rotina no combate a COVID-19
Por Marcelo Cruz, CEO da e-vertical, especializada em automação, manutenção e instalação de sistemas e operação de segurança eletrônica para o mercado corporativo
O conceito Touchless ganhou força com a COVID-19 e tornou essencial a adaptação de edifícios corporativos sem toques. Os pontos críticos, em que há mais risco de contaminação, são catracas (principalmente as que possuem leitores de biometria), elevadores, recepção, cartões de acesso / crachás de colaboradores, sistema de ventilação e ar condicionado
Dentro do conceito Touchless, as soluções devem ir ao encontro a essa necessidade atual, aliando segurança patrimonial à saúde de clientes, colaboradores e funcionários. Incluem câmera termográfica e algoritmos que escaneiam o rosto e medem a temperatura de forma automatizada; sistema que permite que visitantes realizem o web check-in em seu próprio smartphone, gerando um QR Code; interação com a equipe local de segurança do edifício para alertar sobre possíveis aglomerações de pessoas, não recomendadas pela OMS, entre outros.
Confira algumas das soluções que fazem parte da nova rotina contra a COVID-19:
Reconhecimento Facial
O sistema de reconhecimento facial é uma tecnologia essencial quando falamos sobre edifícios Touchless, pois evita qualquer tipo de contato com superfícies no controle de acesso dos condomínios. A ferramenta dispensa o contato com superfícies no controle de acesso, pelo comparador de faces, detecção de vivacidade e o sistema anti-carona, apontando possíveis fraudes nos acessos.
Reconhece usuários mesmo que estejam utilizando EPIs e acessórios como óculos, boné ou maquiagem. Além do acesso aos edifícios, o sistema de reconhecimento facial também está sendo utilizado para pagamentos. Integrado com aplicativo no smartphone, o usuário realiza suas compras sem contato com cartões ou dinheiro, itens que também são fontes de contaminação.
Controle de acesso Key Access
A recepção e o processo de acesso são os pontos de maior risco em um empreendimento comercial, porque promovem aglomerações e expõem os usuários a partículas; cartões de acesso utilizados em bloqueios e que passam pelas mãos de diversas pessoas; crachás que encostam constantemente em superfícies e devem ser higienizados a toda hora. A tendência pós-pandemia é o aumento da automatização dos edifícios, para evitar toques em superfícies.
Sendo assim, a transformação digital no controle de acesso promove uma modernização na rotina de empresas, prédios comerciais, condomínios e demais empreendimentos. O sistema permite que visitantes realizem o web check-in em seu próprio smartphone, gerando um QR Code diretamente na tela do seu celular para acessar os bloqueios. Tudo isso sem recepção, aglomerações, filas, burocracias e toques em superfícies.
Monitoramento de Temperatura Corporal
Usar termômetro para medir a temperatura corporal de pessoa por pessoa é um processo lento e pode causar aglomeração nos espaços. Daí a importância de investir em um método composto por câmera termográfica e algoritmos que escaneiam o rosto e medem a temperatura de forma automatizada.
Ao detectar febre, a tecnologia de inteligência artificial emite um alerta e a pessoa identificada deve ser isolada das demais que circulam naquele ambiente, evitando a disseminação do vírus.
Chamada antecipada de elevadores
Os botões de chamada de elevadores são áreas de risco quando falamos sobre superfícies contaminadas com o coronavírus. O sistema de chamada antecipada de elevador pode informar o andar desejado nos terminais localizados no hall de entrada; confirmar o destino; e indicar qual elevador estará disponível para chegar ao andar desejado, no menor tempo possível sem qualquer toque.
Monitoramento remoto de C02
Muitos prédios comerciais têm fachadas de vidro e refrigeração central, sem janelas que possam ser abertas. É fundamental que o ar seja renovado constantemente por meio de exaustores e ventiladores, já que as maiores fontes de contaminação pela COVID-19 estão do lado de dentro dos edifícios, por meio de pessoas infectadas.
Uma Operação Remota de BMS pode monitorar o CO2 por meio dos sensores nos ambientes, acompanhando e gerando alertas sobre sua concentração, e garantindo que o ar seja de qualidade para todos os usuários do edifício. A manutenção e substituição de filtros de ar devem ser feitas de forma rigorosa, principalmente durante a pandemia.
Monitoramento remoto de aglomerações
Edifícios comerciais possuem horários propícios para a aglomeração de pessoas. Por isso, a Central Remota de Segurança do prédio precisa monitorar todas as áreas, por meio de sistemas de câmeras e operação 24 horas por dia, 7 dias por semana, em rondas virtuais. Pela interação com a equipe local de segurança do edifício, o condomínio é alertado sobre possíveis aglomerações de pessoas, não recomendadas pela OMS em tempos de COVID-19.
Fonte: Marcelo Cruz, CEO da e-vertical, via FGR Assessoria de Comunicação.