Elevador despencou
Placa de sinalização de carga máxima estava incorreta, diz síndico
Capacidade de elevador que caiu no RS estava errada, diz síndico
Placa informa lotação máxima de 12 pessoas, mas capacidade seria de 6. Acidente no domingo (30) em Porto Alegre deixou nove feridos. O síndico do condomínio onde um elevador caiu no último domingo (30) em Porto Alegre e deixou nove feridos diz que placa indicativa de capacidade do equipamento pode ter sido colocada por engano. A sinalização informa lotação máxima de 12 pessoas, mas a real capacidade seria de apenas a metade disso, de seis pessoas.
O síndico do prédio localizado na Avenida Borges de Medeiros, no centro da capital, disse que recebeu a informação de um funcionário da empresa responsável pela manutenção do elevador.
"Nós recebemos essa informação de um engenheiro que esteve presente ontem na perícia que é possível que tenha ocorrido um erro na fábrica", diz Ricardo Marcos Galvan.
Na segunda-feira (1º), a Polícia Civil divulgou a foto que indicava a capacidade para 12 pessoas. Imagens das câmeras de segurança do prédio gravadas pouco antes do acidente mostram que nove pessoas embarcaram no equipamento no 13ª andar na noite de domingo. O elevador fica lotado e, já perto do primeiro ou segundo andar, bate no chão, ferindo todos os ocupantes.
Apesar da placa, o síndico afirma que uma norma interna do prédio previa que a capacidade era de apenas seis pessoas. E que todos os moradores foram avisados. "Nós informamos, sim. A nossa portaria monitora sempre para que não tenha mais do que seis pessoas no elevador porque ele é um elevador com cabine pequena", diz Galvan.
O elevador onde ocorreu o acidente segue interditado e isolado. Na manhã desta terça-feira (2), a Polícia Civil ouviu mais duas pessoas que estavam no elevador. Os investigadores tentam descobrir o que causou o acidente, mas o laudo da perícia deve demorar.
"Não temos dúvida que é um laudo bastante complexo. O prazo é o prazo do perito. Imagino que ele vá pesquisar alguma peça, algum setor do elevador, e nós temos que aguardar a perícia ", diz o delegado responsável pela investigação, Paulo César Jardim.
Fonte: http://g1.globo.com/