Elevador parou. E agora?
Algumas orientações para agir diante dessa situação
O elevador parou. E agora?
Você já tinha pensado no elevador como um meio de transporte? Se você mora em grandes cidades, utilizar o elevador faz parte de sua rotina diária sem você perceber, até que... ele pare de funcionar.
Considerando o número de viagens realizadas e a quantidade de pessoas transportadas todos os dias, o elevador é um dos meios de transporte mais eficientes e seguros do mundo, mas como qualquer outro, também pode apresentar falhas, causando desconforto aos usuários. Os motivos vão desde oscilação ou queda de energia elétrica, passando por falta de manutenção adequada e mau uso.
Como nem sempre é possível prever a falta de luz e nem todos os prédios possuem gerador, vamos focar em maneiras de assegurar o correto funcionamento do equipamento em situações normais de funcionamento.
Primeiramente, manutenções devem ser realizadas periodicamente, com um prestador de serviço qualificado e de confiança. Assim como um automóvel, o elevador também precisa ser revisado com frequência para que sejam verificados componentes eletrônicos e providenciada a reposição de peças, ações que só um técnico preparado pode aconselhar e realizar.
Equipamentos mais modernos já usam tecnologia com dispositivos conectados à Internet das Coisas e à Inteligência Artificial, tornando possível monitorar seu desempenho à distância, prevendo e antecipando algum reparo, evitando, assim, que o elevador pare de funcionar.
Os usuários também devem ficar atentos às regras de utilização dos equipamentos. Algumas dicas importantes: respeitar o limite de peso e a quantidade de passageiros indicada na cabina; evitar pular ou fazer movimentos bruscos durante o trajeto; não entrar ou sair do elevador distraído pelo celular; acompanhar as crianças pequenas, cuidando para não colocarem as mãos nas portas; e levar animais de estimação no colo, quando possível, e atentar-se à guia para não ficar presa na porta do equipamento.
Mas e se acontecer do elevador parar...
Tenha em mente que as chances de ficar retido na cabina são pequenas. Entretanto, caso isso aconteça, é só manter a calma. Lembre-se que o elevador possui saídas de ar e que não vai “despencar”.
Utilize o interfone ou o botão de alarme localizados no interior da cabina para chamar o zelador ou o porteiro para que eles acionem a empresa responsável pela manutenção do elevador. O telefone de atendimento da empresa de manutenção também está visível em uma placa afixada no interior da cabina.
Apenas o técnico da empresa que realiza a manutenção no equipamento ou o Corpo de Bombeiros da Polícia Militar - ou órgão responsável que o substitua -, podem retirá-lo do elevador de forma segura. Por isso, não tente sair com ajuda de outras pessoas e aguarde a chegada de um desses profissionais. Para quem está retido, aguardar o atendimento pode ser difícil e parecer demorado. Mas, pense que a percepção da passagem do tempo é relativa e os minutos transcorrem de forma diferente para quem está ansioso por sair de um local confinado. Pense na sua segurança, mantenha a calma e tudo acabará bem.
Alessandra Morais é Gerente de Processos e Eficiência de Instalações Existentes da Atlas Schindler. Possui mais de 20 anos de experiência nas áreas de produtos, gestão de projetos, comercial e operações de grandes empresas, como Eaton Corporation e ABB do Brasil.
Fonte: Alessandra Morais (Gerente de Processos e Eficiência de Instalações Existentes da Atlas Schindler)