Estabelecimentos vizinhos
Incêndios em bares e restaurantes alertam prédios vizinhos no RJ
Incêndios em bares e restaurantes ligam alerta de prédios vizinhos a esses estabelecimentos
Nas últimas semanas, três bares e restaurantes do Rio Janeiro pegaram fogo: o Boteco Boa Praça, no Leblon, o Bar do Oswaldo, na Barra da Tijuca, e o Restaurante Toca da Traíra, em Niterói. As chamas atingiram além dos estabelecimentos, os prédios que ficam próximos e acima dos locais.
Por isso, os condomínios que possuem esse tipo de comércio muito próximos as suas estruturas, precisam estar atentos quanto aos cuidados e prevenções que são necessárias.
A gerente geral de Gestão Predial da Estasa, Anna Carolina Chazan, explica que restaurantes e bares localizados embaixo de prédios residenciais são sempre motivo de apreensão entre os condôminos.
“Algumas das preocupações envolve a responsabilidade legal como, por exemplo, a obrigatoriedade de ter alvará, licença da prefeitura, existência de projeto de combate a incêndio, pois em muitos casos as lojas apesar de pertencerem a edificação, não estão diretamente ligadas as questões condominiais, fazendo com que aja uma resistência por parte dos proprietários em apresentarem a documentação. É importante que os síndicos exijam a apresentação de tais documentos, visando garantir que o estabelecimento esteja legalmente constituído e com toda a instalação necessária para proteção em caso de acidentes”, ressaltou a gerente da Estasa.
Já o síndico profissional do Condomínio Edifício Alegrete, no Flamengo, Marcos Vinícius, esclarece que embaixo do prédio possui um bar que não se submete ao ordenamento do condomínio.
“Nós temos problemas com barulhos, funcionamento, a própria estrutura do bar, a exaustão que não é adequada a edificação. Já solicitamos vários tipos de alterações que não foram apresentadas. O bar já ocupou a calçada com mesas, cadeiras e guarda-sóis sem informar se aquela ocupação estava favorável a alguma liberação da Prefeitura. Além disso, fizeram reparo na calçada sem comunicar o condomínio. Temos uma convivência crítica e pouco harmoniosa, pois os responsáveis pelo estabelecimento não conversam, não submetem nada ao condomínio. Muitas vezes precisamos fazer tudo por notificação ou aviso de correspondência”, ilustrou.
Assessoria de Imprensa da Estasa.