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Segurança

Explosão em condomínio

RS: 9 pessoas ficam feridas durante inspeção de vazamento de gás

sexta-feira, 5 de janeiro de 2024
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Quatro veículos dos bombeiros foram ao local após a explosão
Bombeiros atendiam chamado no local quando ocorreu a explosão
Reprodução/ CBMRS/ Instagram

[Atualização] Vazamento de gás em fogão de apartamento pode ter sido a origem da explosão de prédio no RS, dizem bombeiros

Nove pessoas ficaram feridas nesta quinta-feira (4) em Porto Alegre. Duas delas estão hospitalizadas em estado grave.

O Corpo de Bombeiros divulgou, durante coletiva de imprensa na tarde dessa quinta-feira (4), que há suspeita de que a origem da explosão em um prédio na Região Norte de Porto Alegre foi o vazamento de gás GLP em um fogão que estava dentro de um apartamento no terceiro andar da torre 10.

Nove pessoas ficaram feridas após o acidente na madrugada desta quinta-feira (4) – duas estão hospitalizadas em estado grave na UTI do Hospital Cristo Redentor.

Conforme o comandante regional metropolitano, coronel Ricardo Mattei, há indícios que corroboram com as suspeitas. Um deles é a área que foi diretamente atingida pela explosão.

"Vocês viram que, até o quarto bloco (andar), praticamente, teve as vidraças estilhaçadas por conta da onda de choque da explosão", conta Mattei.

Ele explica que isso sugere que o vazamento começou a partir desses andares e, já que o GLP é um gás pesado, afetou os andares inferiores.

"Nós temos ali, digamos, um epicentro da explosão, pois esse epicentro não significa que o vazamento esteja nesse local, mas ele conseguiu armazenar num espaço confinado a mistura mais ideal pra explosividade desse gás, então que deve ter sido justamente ali no terceiro piso", diz Mattei.

Sobre o vazamento ter sido em um fogão, a suspeita se justifica porque cada um dos apartamentos tinha apenas uma saída de gás, que fica na cozinha.

"A gente trabalha aqui com a hipótese desse vazamento de fato ter ocorrido num fogão, essa é a intenção inicial que se tem por conta da falta de gás que houve no dia anterior. Então, pode ter acontecido de alguém ter aberto o registro e não ter fechado o registro e saído de casa e aquele gás ficou, ele continuou dando então esse esse vazamento", explica Mattei.

Mattei relata que não é necessário um grande volume de gás para causar "um grande estrago". Ele afirma que "é literalmente uma bomba", que só "precisa de um centelha" para explodir, centelha essa que pode ser causada por praticamente "qualquer coisa".

"Parte elétrica, estática, tecido, roupa, celular, qualquer coisa", diz.

É por isso que ele avalia que alguém próximo do local que originou a explosão deu início ao que aconteceu.

Perícia

O Instituto-Geral de Perícias (IGP) está responsável pela análise que vai apontar o que de fato aconteceu – e como. Um prazo para a conclusão da perícia não foi divulgado.

Até lá, a torre 10, onde houve a explosão, está interditada. Houve o desabamento de um piso e o comprometimento de outro em um andar superior. Conforme o bombeiros, a situação é de "risco iminente de colapso". Por conta disso, as áreas próximas da torre também foram esvaziadas.

A construtora do condomínio é a responsável pelo laudo que vai apontar se a estrutura do prédio atingido vai poder ser reconstruída ou se o edifício precisará ser demolido. Análise parecida será feita para avaliar a possibilidade de retorno dos moradores ao condomínio. Um local provisório deve ser viabilizado pelo condomínio para que eles fiquem até que haja a definição.

O condomínio tem cerca de 440 apartamentos e está localizado na Rua Inocêncio de Oliveira Alves, próximo à esquina com a Rua João Fázio Amato.

Fonte: https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2024/01/04/peguei-pelo-ombro-e-fui-guiando-para-nao-se-machucar-mais-diz-menino-de-13-anos-que-ajudou-bombeiro-apos-explosao-no-rs.ghtml

[05/01/2024] 'Peguei pelo ombro e fui guiando para não se machucar mais', diz menino de 13 anos que ajudou bombeiro após explosão no RS

Em entrevista a Ronaldo Bernardi, de GZH, Adryan Matheus Santos da Silva contou, ainda, que passou nos apartamentos dos vizinhos avisando-os da emergência. Adolescente teve corte na cintura e machucou as costas.

A explosão que atingiu uma torre de um condomínio em Porto Alegre na madrugada dessa quinta-feira (4) deixou pelo menos nove pessoas feridas, segundo hospitais. Uma delas é um bombeiro que estava atendendo a ocorrência. Ele foi auxiliado por Adryan Matheus Santos da Silva, de 13 anos, morador do prédio.

"Assim que eu saí pra rua com a minha família, eu encontrei o bombeiro todo machucado e decidi conduzir ele até os paramédicos. Eu peguei ele pelo ombro e fui guiando ele para não se machucar mais", contou o menino em entrevista a Ronaldo Bernardi, de GZH.

Adryan conta que tomou conhecimento da situação após a mãe falar sobre relatos de "cheiro de gás". Ao descer um lance de escadas, ele presenciou a explosão. O menino teve um corte na cintura e machucou as costas.

Entre os nove feridos, dois estão em estado grave internados na UTI do Hospital Cristo Redentor, de acordo com a assessoria da instituição.

Ferimentos profundos

O adolescente relata que o bombeiro tinha ferimentos na mão e na perna que aparentavam ser profundos. Após ajudar no resgate do profissional, Adryan afirma que passou nos apartamentos dos vizinhos avisando-os da emergência.

"Eu dei uma volta pelo condomínio, passando nas casas, chamando as pessoas pra descer, pra evacuar o condomínio", disse.

Fonte: https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2024/01/04/peguei-pelo-ombro-e-fui-guiando-para-nao-se-machucar-mais-diz-menino-de-13-anos-que-ajudou-bombeiro-apos-explosao-no-rs.ghtml

[04/01/2024] Explosão atinge condomínio no bairro Rubem Berta, na capital de Rio Grande do Sul

Corpo de Bombeiros estava no local, após ser acionado por conta de um vazamento de gás no prédio; pelo menos oito pessoas ficaram feridas e foram encaminhadas para atendimento médico

Uma explosão atingiu uma torre de condomínio no bairro Rubem Berta, na zona norte de Porto Alegre, na madrugada desta quinta-feira (4). Conforme relatos de moradores, havia vazamento de gás no local. Segundo informações do Corpo de Bombeiros Militar, pelo menos oito pessoas ficaram feridas, sendo dois bombeiros que estavam no prédio atendendo a ocorrência de vazamento de gás. A região do condomínio está isolada desde a madrugada.

A capitã Rafaela Amim, do Corpo de Bombeiros Militar, relatou à Rádio Gaúcha, durante a madrugada desta quinta, que as vítimas foram encaminhadas para atendimento médico. Os dois bombeiros tiveram ferimentos leves. Um dos bombeiros, com queimaduras na face, segue em atendimento na sala vermelha do HPS. Outros dois moradores estão na UTI do Hospital Cristo Redentor com queimaduras em todo o corpo.

O condomínio fica na Rua Inocêncio de Oliveira Alves, próximo à esquina com a Rua João Fázio Amato. A explosão pôde ser ouvida na região por volta de 0h30min. Corpo de Bombeiros, Brigada Militar, Polícia Civil e Defesa Civil atenderam a ocorrência durante madrugada. Pelo menos, quatro veículos dos bombeiros chegaram a ir ao local.  

A explosão aconteceu na torre 10, mas todo o condomínio foi evacuado. A torre 10 e a 11 ainda correm risco de desabamento.

"Como o GLP tem um alto grau de explosividade, houve um colapso na estrutura. Como a explosão foi no terceiro andar, rompeu a estrutura do quarto e do segundo andar também. Então, por questão de precaução e prevenção, nós estamos com todos os moradores para fora dos prédios, dos apartamentos, aguardando o laudo para verificação das estruturas do prédio", afirmou a capitã Rafaela Amim.

Segundo os moradores, o condomínio tem 22 torres e cerca de 400 apartamentos — pelo menos metade deles ocupados. Os moradores foram orientados a ir para casas de familiares e amigos ou albergues do município. Durante a madrugada, dezenas ficaram na rua, aguardando atualizações. No final da madrugada desta quinta-feira, quem mora em torres distantes do local da explosão foi liberado apenas para buscar pertences em seus apartamentos. Neste momento, as crianças puderam aguardar no salão de festas, que fica próximo à portaria. Pelo menos três famílias foram encaminhadas para pousadas públicas.

Sobre um retorno aos prédios, o coordenador adjunto da Defesa Civil de Porto Alegre, Evandro Lucas, esclareceu que depende da realização de uma perícia:

"Preventivamente e por solicitação do Corpo de Bombeiros, evacuamos todo o condomínio até que se organize essa questão de perícia, qual é a cena segura. Após isso, vamos começar a deixar o pessoal retornar (para os prédios seguros)", disse. "A engenharia vai dizer qual que está seguro e qual não está."

Ele conta que o deslocamento de ar foi intenso, tanto que existem vidros trincados bem distantes do foco da explosão, em torres distantes, por isso a recomendação de evacuar todo o condomínio.

Estouro e vidros quebrando

Daniele Souza, 32 anos, moradora da torre 6 disse estava acordada, com insônia, quando ouviu o estouro.

"Eu abri a janela do quarto, vi as pessoas correndo e pensei que algum atirador havia entrado no condomínio, jogado uma bomba e estivesse atirando nas pessoas, pois os portões estão sempre abertos, é fácil de entrar. Somente depois que a minha vizinha disse que os bombeiros estavam mandando descer em razão de um incêndio é que entendi o que estava acontecendo", relata.

Daniele conta que as chamas podiam ser vista de longe em razão da altura e que o barulho dos vidros quebrando deixaram todos assustados. Segundo ela, outros moradores teriam dito que o cheiro de gás podia ser sentido desde a tarde da quarta-feira.

Como começou

Morador do andar onde ocorreu a explosão, Rafael Vieira conta que, em um primeiro momento, ele e a esposa sentiram um cheiro forte de gás e foram para o corredor do bloco. Eles repararam que o cheiro estava concentrado no apartamento do vizinho da frente. Após acionar o porteiro, a válvula de gás foi desligada. Segundo Rafael, neste meio-tempo, eles conseguiram avisar vizinhos do condomínio sobre a situação. 

Conforme a capitã Amim, uma ocorrência foi registrada no sistema dos bombeiros por volta de meia-noite sobre possível vazamento de gás no local. A guarnição foi ao endereço e auxiliou na retirada de dois moradores que estavam no apartamento com vazamento.

"Quando a guarnição estava no andar abaixo (ao do vazamento), houve a explosão no prédio, com algumas vítimas e os bombeiros também foram feridos nessa ocorrência", detalhou.

Eduarda Xavier, que mora perto da torre onde houve a explosão, relatou que o condomínio estava com falta de gás e que uma empresa foi ao local abastecer algumas torres, entre a noite e a madrugada. A causa da explosão, porém, ainda será averiguada pela perícia.

Fonte: https://gauchazh.clicrbs.com.br/porto-alegre/noticia/2024/01/explosao-atinge-condominio-no-bairro-rubem-berta-na-capital-clqyqmg8b004m011zgvf0bey2.html

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