Falta d'água
Construtora é responsabilizada pelo problema no fornecimento
Falta de água constante gera transtornos para moradores de condomínio em Rio Claro
Eles cobram providências para o problema que acontece há 2 anos. Daae monitora rede no bairro e orientou a construtora sobre as medidas necessárias para solução, diz prefeitura.
Pelo menos 8 mil moradores de um condomínio no Jardim das Nações, em Rio Claro (SP), sofrem transtornos com a constante falta de água. Segundo eles, o fornecimento é afetado nos horários de maior necessidade.
Segundo a prefeitura, a responsabilidade pela vistoria e manutenção da rede interna que leva água aos condomínios é da empresa que construiu os edifícios, porém o Departamento Autônomo de Água e Esgoto (Daae) tem monitorado a rede no bairro e orientou a construtora sobre as medidas necessárias para resolver o problema.
A reportagem da EPTV, afiliada da TV Globo, solicitou para a prefeitura o nome da construtora, mas não obteve retorno.
De acordo com a dona de casa Carolina Helena Fazziolli, a falta de água acontece de três a quatro vezes na semana. “Hoje tem, mas daqui meia hora a gente já não sabe porque falta muita água aqui”.
Segundo a porteira Cristiane Laendll, a situação é muito estressante. “Crianças vão sujas para a escola com esse calor que está fazendo. O pessoal que chega do trabalho para fazer jantar, tomar banho e descansar e fica estressado, nervosos, acabam descendo aqui para ter um parecer, mas não tem uma resposta clara”, explicou.
Prejuízos
Além do transtorno, os moradores também estão com prejuízos pois têm que comprar água mineral.
“Temos que gastar duas vezes, comprando água mineral para tomar banho, fazer tudo. Pago duas contas de água, uma para o Daae e outra de água mineral”, reclamou o motofretista Waldomiro Vicente de Moura Júnior.
Ainda segundo os moradores, o problema acontece há dois anos e ninguém sabe ao certo o motivo da frequência maior nos últimos meses.
A caixa d’ água que abastece o bairro é do Daae, mas a responsabilidade é repassada para a construtora que entregou os apartamentos do Programa Minha Casa, Minha Vida.
“Quando não é problema com a distribuidora é com a construtora e, no meio disso, fica a população que depende da água. O que a gente tem é um retorno que seria um problema técnico, mas até quando vai ter esse problema técnico? Até quando essas 8 mil pessoas vão ter que esperar?", disse a síndica Camila dos Santos.
Fonte: g1.globo.com