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Ambiente

Febre amarela

Moradores de condomínio em Recife serão vacinados

sexta-feira, 24 de março de 2023
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Moradores de condomínio em Camaragibe serão vacinados contra febre amarela neste sábado

A morte de 14 saguis em um condomínio residencial localizado em Aldeia, Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife, está sendo investigada pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) e Vigilância Ambiental do município.

Dos animais que foram encontrados, apenas seis foram encaminhados ao departamento de veterinária da Universidade Federal Rural de Pernambuco para passarem por necrópsia. Outros oito já estavam em estado avançado de decomposição.

As amostras foram enviadas para o Instituto Evandro Chagas, no Pará. O órgão irá averiguar o que pode ter provocado os óbitos. Entre as suspeitas estão o contágio de herpes, dengue ou febre amarela. O resultado deve sair em até 20 dias.

Na manhã desta quarta (8), representantes da coordenação estadual e municipal de saúde se reuniram para orientar funcionários do condomínio. O diretor de vigilância em saúde de Camaragibe, Geraldo Vieira, informou que a última morte dos macacos aconteceu no dia 2 de janeiro.

"A transmissão da febre amarela é feita por mosquitos silvestres, aqueles encontrados em matas, por exemplo. Os animais não podem ser mortos pela população porque eles podem ser vítimas de outras doenças como raiva, herpes ou arboviroses", esclarece.

Durante a reunião também foi definido que o cronograma de vacinação contra febre amarela foi adiantado e começa no próximo sábado (11) no condomínio e em toda a vizinhança.

As equipes de vigilância ambiental também distribuíram informativos sobre como proceder com os animais encontrados, as principais doenças que os afetam, como é feita a coleta dos animais doentes e/ou mortos e o que é feito com os que são recolhidos, além de explicar as formas de prevenção de doenças em seres humanos e como realizar o controle de doenças transmitidas por animais. 

"A campanha de vacinação contra febre amarela já aconteceria em março. O fato de ter havido 14 óbitos desses animais provocou a antecipação porque a vacina é uma forma de prevenção. Vamos começar no perímetro onde ocorreram as mortes e cobrir todo o município. É importante ressaltar que não temos o vírus circulante. Esta é uma forma de prevenção já prevista no calendário vacinal nacional e estamos apenas adiantando o cronograma de forma preventiva", esclareceu a coordenadora municipal de imunização, Maria José Neves.

De acordo com a Secretaria de Saúde do estado, as primeiras mortes foram notificadas no dia 26 de dezembro. Desde então, técnicos do Programa Estadual de Controle das Arboviroses estiveram no condomínio para coletar os animais e enviá-los para Laboratório Central de Saúde Pública de Pernambuco (Lacen-PE).

"Caso alguém encontre um animal morto deve acionar a secretaria municipal de saúde para que façam a manipulação correta e notifiquem os casos. É importante que a população não alimente animais silvestres. Estamos atuando em todas as linhas de investigação para saber as possíveis causas desses óbitos e todas as possibilidades estão sendo avaliadas", comentou a gerente do Programa de Controle das Arboviroses da SES-PE, Claudenice Pontes.

Esses animais não transmitem a doença para os humanos, sendo vítimas também do vírus. Desde 2017, Pernambuco realiza a vigilância em epizootia para monitorar a mortalidade de primatas não humanos. Desde então, não há nenhum óbito relacionado à febre amarela desses animais no Estado.

"É importante que a população saiba que os macacos podem nos salvar porque estão mais vulneráveis e podem nos informar com mais rapidez da presença de algum vírus por estarem mais suscetíveis. As herpes, por exemplo, são muito comuns em animais de vida livre e a população humana carrega o vírus. Então, muitas pessoas que dão comida, mordem uma banana e oferecem ao macaco e assim podem passar para o animal. Para eles, a herpes pode ser fatal", comenta a professora Maria Adélia Oliveira, do departamento de morfologia da UFRPE.

De acordo com a Secretaria de Saúde, o estado não registra casos autóctones de febre amarela em Pernambuco desde 1938. Ou seja, não há a circulação do vírus da doença no Estado desde então. Equipes do Programa de Arboviroses fazem palestras educativas com os moradores e funcionários do condomínio.

"O Estado também treinou, na última segunda-feira (6), equipes da brigada ambiental, vigilância ambiental e secretaria de Meio Ambiente do município de Camaragibe sobre a importância de notificar a ocorrência de morte de primatas não humanos e os cuidados ao encontrar esses animais", comentou a SES, através de nota.

Matar macaco é um crime previsto em lei, com sanções como prisão e pagamento de multa. A princípio, a Companhia Independente de Policiamento do Meio Ambiente (Cipoma) não foi acionado. Em nota, a Polícia Militar informou que se confirmado algum delito, a Cipoma pode ser acionada para fazer um trabalho preventivo.

“A Prefeitura de Camaragibe pede que, caso algum munícipe venha a encontrar um animal morto ou doente, ele não toque e não tente pegar, visto que o mesmo pode estar com raiva e transmitir a doença. Nesses casos, deve-se procurar o poder municipal, através do número 3458-0723, e acionar os responsáveis”, disse o município em nota.

Fonte: https://www.diariodepernambuco.com.br/

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