Feira em condomínio
Moradores compram e vendem objetos caseiros
Condomínio faz feira com itens caseiros
Moradores do Camélias irão comercializar produtos que eles próprios fazem, como doces, bolos, pães e semijoias
Imagine comprar ou vender produtos caseiros e fresquinhos sem sequer sair do condomínio. No Camélias, em Bauru, um grupo de 25 moradores decidiu se juntar para promover uma feira com os itens que eles já comercializam dentro e fora do prédio. Marcado para o próximo dia 15 de setembro, das 9h às 13h, o evento ocorrerá no salão de festas do residencial e, inicialmente, só quem vive no local poderá participar.
Tudo começou graças às vizinhas Cristiane Ávila, de 41 anos, e Cleonice Félix Bueno, de 56. "A minha irmã saiu do emprego e passou a cuidar da nossa mãe, mas entrou em depressão. Como ela já trabalhava fazendo bolos e pães, a incentivei a produzi-los e vendê-los para o pessoal do condomínio. Deu certo", relata Cleonice.
Então, a moradora criou um grupo de WhatsApp, do qual participam outros vendedores e compradores em potencial. "O residencial é muito grande, vantagem para quem precisa de uma renda extra, como a minha irmã", acrescenta.
O grupo cresceu e, sob o aval do síndico, está prestes a tirar do papel a ideia da feira. "Eu sou consumidora e insisto em dizer que é prático você comprar produtos sem sair de casa", exalta Cristiane.
Público-alvo
Ainda de acordo com ela, o Camélias abriga 720 apartamentos e aproximadamente 2,5 mil pessoas, que têm a chance de adquirir itens veganos, pães, bolos, doces, ovos, tomate-cereja, frutas, verduras, cosméticos, semijoias, panquecas, além de mandioca descascada e congelada.
Há, ainda, diversos prestadores de serviços, como eletricista, vidraceiro, costureira, designer de sobrancelhas, advogado, cuidador de idosos, terapeuta e esteticista. Eles vivem e atendem dentro do residencial.
Se a feira der certo, as vizinhas pretendem organizar um esquema de segurança e abri-la para o público em geral. Existe, também, a possibilidade de promovê-la com certa periodicidade.
Fonte: https://www.jcnet.com.br