Furos na segurança
Quadrilha tinha rotina de moradores de condomínio em BH
Quadrilha tinha lista e rotina de moradores de prédios de luxo de BH
Homens disseram que havia uma lista com vários prédios e condomínios fechados, com os horários em que cada morador estaria ausente
LETÍCIA FONTES
Dois homens, de 18 e 23 anos, foram presos na tarde dessa sexta-feira (24) suspeitos de participarem de uma quadrilha de furtos a apartamentos de luxo em Belo Horizonte.
Segundo a Polícia Militar (PM), os suspeitos vieram de São Paulo (SP) e agiam a mando de outros três comparsas.
Os homens, que declararam ter passagem pela polícia pelo mesmo tipo de crime, teriam dito que vieram para a capital mineira com a esperança de obterem “êxito”.
De acordo testemunhas, por volta das 14h, os homens se identificaram como sobrinhos de uma moradora ao porteiro de um prédio localizado na rua Gonçalves Dias, no Bairro Lourdes, na região Centro-Sul de Belo Horizonte. A dupla teria roubado cerca de R$ 15 mil em joias.
Segundo o boletim de ocorrência, os suspeitos usaram uma chave de fenda para arrombar a porta do apartamento. À polícia, os homens informaram que também tocaram a campainha para confirmar se apartamento estava realmente vazio.
Durante patrulhamento de rotina na região, a PM localizou os dois homens correndo próximo ao local do crime, o que chamou a atenção dos oficiais.
Na delegacia, os homens confessaram o crime e afirmaram que assaltariam outro imóvel do edifício, mas um morador surpreendeu, o que motivou a fuga do local.
Em conversa com a polícia, a dupla contou que havia uma lista com vários prédios e condomínios fechados que seriam assaltados.
Segundo os homens, eles possuíam os horários em que cada morador estaria ausente. Um dos próximos alvos da quadrilha seria um prédio na rua Fernandes Tourinho, na Savassi.
Muito assustados, moradores do edifício não quiseram comentar o caso. Um funcionário do prédio informou que esta foi a primeira vez que houve incidentes do tipo do local.
O síndico do prédio cedeu as imagens de segurança à polícia.
Fonte: www.otempo.com.br