Objeto explosivo
Garrafa é arremessada de prédio no RJ e quase atinge criança
Garrafa com conteúdo explosivo é arremessada de prédio e quase atinge criança na Tijuca
Uma criança de 7 anos quase foi atingida por uma garrafa com material explosivo na última semana, na Tijuca, na Zona Norte do Rio. Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que a menina passa pela calçada da Avenida Maracanã com o pai e, por pouco, o objeto não explode em cima dela. O caso, que aconteceu por volta das 19h do último dia 27, foi registrado na 19ª DP (Tijuca), onde é investigado.
"Não é um fato isolado. Isso que ele fez com a minha filha, já fez outras vezes. Temos relatos de que já aconteceu com outra criança. Também que, na véspera, arremessou uma garrafa de vidro. Os vizinhos têm histórias e mais histórias, mas até então ninguém tinha uma prova disso. Não sei por qual motivo ninguém tinha tomado uma ação para fazer ele parar", conta a mãe da menina.
O explosivo foi arremessado de um prédio que fica na esquina entre a Avenida Maracanã com a rua Radmaker. Em um dos vídeos obtidos pela família da menina, é possível observar que a janela de onde o objeto foi jogado encontra-se parcialmente aberta. Logo em seguida, o explosivo é acendido e o homem coloca apenas as mãos na fresta do vidro para atirar o artefato na rua.
Nas redes sociais, moradores da região afirmam que o responsável por arremessar a espécie de bomba caseira se trata de um homem, e que já o fez outras vezes. Segundo o termo circunstanciado lavrado na delegacia, após o fato, o porteiro do prédio tentou interfonar para o apartamento do homem, mas não foi atendido.
"A gente ficou bem assustado, bem preocupado com o que aconteceu. Por sorte, não aconteceu nenhum dano físico a minha filha, embora o psicológico dela tenha ficado bastante abalado e o nosso também. Minha filha pediu para nos mudarmos depois do ocorrido, não queria nem sair de casa por medo. Ela chegou em casa em estado de choque, e acordou diversas vezes durante a madrugada, temendo, em total descontrole", relata a mãe da vítima.
O caso foi registrado na 19ª DP (Tijuca) como arremesso ou colocação perigosa.
"Precisamos parar essa pessoa. Ele não pode continuar fazendo isso, vai acabar ferindo alguém seriamente. Sem contar os danos que causa aos vizinhos. Tem uma senhora com problemas cardíacos que não aguenta mais essas bombas, além de uma criança de 3 anos completamente traumatizada", lamenta a responsável pela criança.
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