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Manutenção

Gás em prédios

Depois de explosão no RJ, denúncias aumentam em até 50%

terça-feira, 19 de junho de 2012
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 Aumenta número de denúncias após explosão em prédio, dizem bombeiros

Comando vai pedir lista de estabelecimentos com alvarás provisórios. Grande número de prédios antigos faz do Centro do Rio área mais crítica.
 

 

 

Depois da explosão do restaurante Filé Carioca, na Praça Tiradentes, no Centro do Rio, na quinta-feira (13) – que funcionava com alvará provisório e sem ter passado por vistoria do Corpo de Bombeiros – a corporação registrou um aumento no número de denúncias feitas pela população.
 
Inicialmente, a assessoria do Corpo de Bombeiros informou que o aumento era de aproximadamente 70%, mas durante a tarde afirmou que o aumento das denúncias é de pelo menos 50%, mas ainda não há um número preciso.
 
Segundo a assessoria dos Bombeiros, a tragédia do Centro, que deixou 3 mortos e 17 feridos, aumentou a preocupação das pessoas que suspeitam que existam estabelecimentos comerciais em funcionamento sem respeitar as normas de segurança.
 
“O caso do restaurante da Praça Tiradentes despertou a população para os riscos com relação à segurança nos estabelecimentos comerciais. Estamos recebendo ligações de pedido de vistoria não só no Centro, mas em todos os bairros da cidade”, disse o capitão Fábio Taranto, da assessoria.

Lista de alvarás provisórios

 
Para evitar outras tragédias, o secretário estadual de Defesa Civil e comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Sérgio Simões vai solicitar à prefeitura do Rio, ainda nesta segunda-feira (17), uma lista com todos os estabelecimentos comerciais que funcionam com alvará provisório. O objetivo é intensificar e priorizar a vistoria nesses locais.
 
O local mais crítico, de acordo com os Bombeiros, e que deve merecer uma atenção especial é o Centro da cidade, devido ao grande número de estabelecimentos comerciais e o grande percentual de lojas em funcionamento com alvarás anteriores ao código de segurança, que data de 1976.
 
Segundo a assessoria, para que um estabelecimento consiga o alvará de funcionamento é preciso ter um laudo de exigência dos Bombeiros, que analisa o projeto do local e determina uma série de medidas de segurança. O certificado de aprovação só é concedido quando todas as exigências são cumpridas.
 
Ainda de acordo com a assessoria, a corporação possui profissionais suficientes para intensificar as vistorias. O trabalho é descentralizado, já que em todos os quartéis existem seções de serviços técnicos, com bombeiros aptos a fazer esse trabalho.
 

Quatro ruas permanecem fechadas

Quatro ruas do Centro do Rio permanecem interditadas nesta manhã. Segundo o Centro de Operações Rio, a interdição é para garantir a segurança de motoristas e pedestres. As vias interditadas são Rua Visconde de Rio Branco (na altura da Praça Tiradentes), Rua da Carioca, Rua da Assembleia (a partir da Avenida Rio Branco), Avenida República do Paraguai (em frente à Rua Evaristo da Veiga, em direção à Rua da Carioca).
 
Será feita uma nova avaliação do local nesta segunda. Enquanto isso, a CET-Rio instalou quatro painéis móveis informando das interdições nos seguintes locais: Rua República do Paraguai, antes do Largo da Lapa, sentido Praça Tiradentes; Avenida Marechal Floriano, antes da Avenida Passos, sentido Rio Branco; Avenida Rio Branco, antes da Rua da Carioca; e Avenida Passos, antes da Avenida Presidente Vargas.
 

Depoimento do proprietário

 
O dono do restaurante Filé Carioca só vai prestar depoimento nesta segunda, na 5ª DP (Mem de Sá), conforme informou o delegado Bonfim. Segundo ele, surgiram novos elementos que precisam ser explicados, como a existência de gravações de imagens do circuito interno do restaurante e de recarga e manutenção do sistema de gás do recinto.
 
De acordo com o delegado, as imagens estão no disco rígido do computador, sob os escombros do prédio. Elas poderão ajudar a entender o que aconteceu no restaurante. Ainda segundo Bonfim, o dono do restaurante conseguia ver de casa o que acontecia no estabelecimento, mas não tinha como gravar as imagens de lá.
 

Seis cilindros de gás são retirados de local de explosão

 
No domingo (16), operários da empresa contratada pela prefeitura do Rio para remover os escombros do restaurante retiraram do subsolo do prédio seis cilindros de gás de 45 kg, cada um. Segundo o engenheiro Fábio Bruno Pinto, responsável pelo trabalho, os cilindros estavam numa área próxima de onde seria o vestiário dos funcionários do restaurante. O material já foi encaminhado à perícia.
Segundo o engenheiro, mais um computador também foi encontrado no local no domingo.
 
“Nas escavações no sábado, localizamos os cilindros. Mas no momento da remoção, um deles começou a vazar. Por medida de segurança, interrompemos o trabalho. Como a área já está arejada, deixamos o gás escapar e retomamos o trabalho neste domingo, já com o cilindro sem gás”, explicou Bruno Pinto.
 
O engenheiro informou ainda que os operários ainda não chegaram ao local onde funcionava a cozinha do restaurante e que pode ter mais algum cilindro de gás nesta área. Os operários também procuram ligações de gás dos cilindros até a cozinha e outros computadores que possam ter as imagens gravadas do restaurante.
 

Câmera registra explosão

Uma câmera de monitoramento da Prefeitura do Rio registrou o exato momento da explosão.
 
Nas imagens é possível ver algumas pessoas paradas do lado de fora do prédio e um pedestre, que passa em frente ao local, no momento em que ocorre a explosão.
 

Fonte: http://g1.globo.com

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