Gás em SP
Aumento acontece pela segunda vez no ano
Preço do gás da Comgás sobe em SP pela segunda vez no ano
Autorização para alta foi definida pela Arsesp, agência reguladora do setor. Em fevereiro, alta autorizada chegou a 40% no caso do GNV
O preço do gás para casas, estabelecimentos comerciais, indústrias e custo do GNV da Companhia de Gás de São Paulo (Comgás) vai subir. As novas tarifas passam a valer a partir desta sexta (31), conforme autorização ao reajuste dada pela Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp), publicada no “Diário Oficial do Estado”.
É a segunda alta nos preços do gás autorizada este ano: em fevereiro, a Arsesp já havia autorizado alta em todos os segmentos, chegando a 40% no caso do gás natural veicular (GNV).
As variações autorizadas nas tarifas são distintas, conforme o segmento de mercado e o volume de consumo. A Arsesp não informou a alta média para cada um.
De acordo com a Arsesp, a alta nas tarifas está baseada no reajuste anual, que repõe a inflação e o repasse da variação do custo do gás e do transporte definidos pela Petrobras; e na revisão tarifária ordinária que definiu a nova estrutura tarifária, divulgada no último dia 23 de maio.
"A nova estrutura tarifária garante um tratamento de maior isonomia em relação aos custos envolvidos na distribuição de gás na medida em que promove a redução dos subsídios entre os diversos segmentos, conforme previsto no contrato de concessão e proporciona, neste ciclo tarifário, isenção dos custos de conexão à rede, conversão e ligação dos equipamentos, para novas ligações residenciais (exceto alto padrão) e comerciais de pequeno porte", diz a agência em nota.
A Comgás atende a mais de 1,8 milhão de clientes em sua área de concessão no estado de São Paulo: a região metropolitana de São Paulo, a região administrativa de Campinas, a Baixada Santista e o Vale do Paraíba.
A companhia possui mais de 16 mil quilômetros de rede de distribuição em 88 municípios, abastecendo com gás natural os segmentos industrial, comercial, residencial e automotivo, além de viabilizar projetos de cogeração e fornecer gás para usinas de termogeração.
Fonte: g1.globo.com