Gestão das contas
Veja dez dicas de como reduzir os gastos do seu condomínio
Condomínio: veja como reduzir gastos e os valores pagos pelos moradores
É possível estudar o corte de gastos de maneira consciente.
Por conta do alto índice de desemprego, o corte de gastos é um assunto que vem ganhando cada vez mais relevância. Por conta disso quem mora em condomínio quer cada vez mais ter menos despesas e, por isso, os síndicos precisam buscar alternativas para diminuir os gastos.
“A crise que o país vive tem 'apertado o bolso' dos condôminos. É essencial estudar corte de gastos como mão de obra, água, energia e materiais de consumo. Só reduzindo custos com mão de obra, por exemplo, as contas podem diminuir em até 40% por mês”, destaca Dostoiévscki Vieira, presidente do Instituto Pró-Síndico.
É bom ressaltar que quando ocorre a redução de gastos, a probabilidade de surgirem inadimplências diminuem, o que pode ser um ponto positivo para economizar os recursos do prédio.
Confira abaixo algumas dicas que podem ajudar os síndicos com pequenos cortes de gastos e investimentos.
Leve em consideração algumas mudanças que podem ajudar na redução das contas.
1 – Individualização de água e gás: ainda existem condomínios que não contam com um sistema que mede o consumo por unidade. Acaba sendo injusto com uma pessoa que mora sozinha pagar o mesmo que uma família com 5 pessoas. Com a implementação desse sistema é possível reduzir o consumo geral em 30%.
2 – Água de reuso e aproveitamento: com o avanço das tecnologias é possível ter economia com a água de reuso. Ou seja, aquela água que seria descartada de chuvas e minas d’água pode ser tratada e reutilizada. Além disso, existe a captação de água da chuva e do lençol freático.
A troca de lâmpadas ajuda a diminuir o consumo de energia.
3 – Trocar as lâmpadas por led: geralmente, os condomínios não são entregues com lâmpadas de led. O fato é que uma lâmpada de led é até 80% mais econômica que a incandescente comum. A redução na conta de luz pode ser de até 40% e o investimento recuperado é, em média, de 6 a 8 meses.
4 – Uso da portaria virtual: a principal vantagem diz respeito à redução do custo de mão de obra do condomínio que pode ser de, no mínimo, 40%. Os operadores trabalham remotamente em uma empresa contratada pelo prédio.
5 - Implantação de sistema de controles automatizados de acessos: assim como a portaria virtual, o sistema de biometria tem o intuito de reduzir o custo de mão de obra de gerenciamento de circulação dos condôminos. O sistema necessita apenas cadastrar a digital dos moradores para permitir a entrada e saída deles, de maneira segura. Existem condomínios que chegaram a reduzir R$ 16 mil mensais de despesas após a instalação do sistema.
6 - Ficar atento às horas extras de funcionários: em grande parte dos condomínios, 70% do valor da taxa condominial é destinado para cobrir a folha de pagamento. Deve-se estar atento ao fato dos funcionários estarem fazendo muitas horas extras. Em alguns casos, contratar folguistas pode reduzir os gastos do prédio, assim como o controle informatizado de ponto.
7 - Terceirização de mão de obra: um dos principais “vilões” das taxas condominiais, a terceirização pode ser a solução a longo prazo. O condomínio pode verificar um contrato com empresas ligadas à portaria, limpeza e jardinagem.
8 - Economia com piscinas: apenas como base, uma piscina de 12 m x 4,40 m x 1,40 m consome, mensalmente, uma média de 7 quilos de cloro. Com o kg do cloro em torno de R$ 40, somente com este produto químico, o custo é de R$ 280. Em um ano, esse valor ultrapassa R$ 3,3 mil. Novas tecnologias tratam a mesma água com sal, ozônio ou íons e reduzem bastante o custo com produtos químicos convencionais.
9 - Investir em energia solar: com prazo de retorno médio estimado em 7 anos, a colocação de placas de captação de energia solar, principalmente em cidades com grande incidência de sol. Embora dificilmente substitua completamente a energia elétrica, a economia que ela faz pode chegar a 70% na conta final de energia.
10 - Agilizar as cobranças contra inadimplentes: com o novo CPC (código de processo civil), o prazo para inadimplentes quitarem as dívidas foi reduzido drasticamente. O medo de responderem a processos judiciais e até terem seus bens e contas penhorados fizeram que os devedores corram para fazer acordos. A cobrança deve ser feita o mais rápido possível para alcançar resultados mais precisos e diminuir o número de casos.
Fonte: http://g1.globo.com/