GoSoft + Athos
Empresas de softwares para condomínios anunciam fusão
Fusão cria maior empresa especializada em softwares para o mercado de condomínios do País
GoSoft e Athos unem-se para acelerar o desenvolvimento de produtos e vão investir R$ 40 milhões até o final de 2021
A fusão entre GoSoft e Athos, duas tradicionais empresas brasileiras de software, dará origem a maior companhia do País especializada no segmento de condomínios, um mercado estimado em R$ 165 bilhões por ano.
Fundada em 1984, a GoSoft consolidou-se no desenvolvimento de sistemas de gestão (ERPs) para a administração de condomínios e imóveis. Criada 10 anos depois, a Athos construiu sua trajetória com base no desenvolvimento de aplicativos e portais para o mercado de condomínios e imóveis. Por atuarem com produtos e serviços complementares, as empresas possuíam uma parceria comercial há mais de dez anos.
Juntas, GoSoft e Athos atendem administradoras e imobiliárias que são responsáveis por 25 mil condomínios com 2,2 milhões de unidades e aproximadamente 6 milhões de moradores. Pelos sistemas das companhias são processados R$ 15 bilhões por ano, cerca de 10% do total do mercado nacional. Ambas fornecem para 80% das maiores administradoras do Brasil e possuem participação de 50% na Grande São Paulo, o maior mercado de condomínios do País.
O controle da nova companhia será dividido entre os sócios-fundadores da GoSoft e Athos e será criada uma nova marca, a ser anunciada nos próximos meses.
"As empresas se estabeleceram em uma época na qual a vida em condomínio era bastante diferente, com poucas alternativas de lazer, conveniência e segurança e participamos ativamente desta evolução. Com a fusão, estaremos mais fortes e preparados para mais uma vez sermos protagonistas na nova revolução que vai acontecer nos condomínios - que serão cada vez mais multifuncionais, comunitários, econômicos, convenientes, eficientes e digitais", afirma Marcelo Okuma, sócio da Athos.
"Os condomínios atuais exigem softwares e aplicativos capazes de dar às administradoras e aos síndicos condições de gerenciarem com eficiências estruturas que muitas vezes podem ser comparadas a pequenas cidades. Ao mesmo tempo, são necessárias soluções que garantam aos condôminos o acesso aos diversos serviços com agilidade, eficiência e conveniência. Com a fusão, estaremos preparados para acelerar o processo de desenvolvimento de novos produtos que vão melhorar a experiência de todos os nossos públicos", explica Catia Tamanini, sócia da GoSoft.
Até o final de 2021, serão aplicados aproximadamente R$ 40 milhões em pesquisa e desenvolvimento e contratação de pessoal.
A fusão entre GoSoft e Athos e a ideia de unificar em uma única plataforma, de forma integrada, todas as soluções necessárias para administradoras de condomínios, imobiliárias, síndicos e moradores acontece em um momento em que não só o Brasil, mas o planeta inteiro, repensa o modo de vida e de trabalho em razão da pandemia de Covid-19. A vida em condomínio tornou-se mais do que uma opção, uma necessidade para milhões de brasileiros que passaram a trabalhar em regime de home office ou estudar por meio de plataformas de ensino à distância. E tudo indica que este uso multifuncional dos condomínios será intensificado mesmo após o final da pandemia.
Além de oferecer aos gestores mais ferramentas para a administração dos condomínios, a nova empresa trará aos moradores mais comodidade, agilidade e transparência na solução de problemas – em uma única aplicação, será possível consultar atas de assembleias, acessar prestações de contas, interagir com a portaria, receber avisos automáticos de entregas de e-commerce, e acionar fornecedores dos mais diversos, por exemplo.
A Pulsar Invest assessorou as empresas nesta fusão e está conduzindo um projeto de geração de valor com objetivo de maximizar o valor de longo prazo da companhia fruto da fusão. "Enxergamos grande potencial na GoSoft e Athos como plataforma para consolidar o mercado de sistemas para administradoras e condomínios no Brasil", comenta Alexandre Flues Ivanoff, sócio da Pulsar Invest.
Fonte: Economídia (assessoria de imprensa).