Condomínios de SP começam a eleger seus síndicos em janeiro
Reeleição predomina em 70% dos prédios, mas é cada vez maior número de síndicos que assumem cargo pela primeira vez, aponta levantamento da Lello
O ano eleitoral de 2012 vai começar com eleições em grande parte dos condomínios residenciais paulistanos. Levantamento da Lello, empresa líder em administração condominial no Estado de São Paulo, aponta que metade dos prédios da capital paulista elegem seus síndicos entre os meses de janeiro e abril.
Segundo dados da administradora, a reeleição de síndicos é predominante. Cerca de 70% das assembleias realizadas com esta finalidade acabam confirmando o mesmo síndico no cargo. O cenário, porém, vem mudando. Há cerca de 10 anos, por exemplo, a reeleição acontecia em mais de 90% dos condomínios.
Também é nesta época que os condomínios aprovam a prestação de contas do ano anterior e votam o orçamento do exercício seguinte.
“É muito importante que os moradores compareçam à assembleia de início de ano, pois as principais decisões relativas a obras e melhorias são discutidas nesta oportunidade”, diz Angélica Arbex, gerente de Marketing da Lello Condomínios.
Segundo ela, assim como em qualquer eleição, os moradores devem ter cuidado na escolha de quem irá comandar o dia-a-dia do condomínio, perguntar, por exemplo, sobre suas propostas, sobre o tempo que terá para cuidar das demandas do condomínio, as mudanças que pretende realizar na gestão e, principalmente, como fará para garantir segurança e comodidade aos moradores.
O síndico pode ser proprietário, inquilino ou alguém de fora do prédio, conforme a decisão da maioria dos condôminos. Suas principais atribuições são representar o condomínio, zelar pelo cumprimento da convenção e do regimento interno, cuidar da conservação e da manutenção das áreas comuns e equipamentos, negociar com fornecedores e prestar contas aos condôminos sobre despesas efetuadas, entre outras responsabilidades.
“Candidatos ao cargo de síndico precisam ter consciência da enorme responsabilidade que a função exige. Administrar um condomínio é como gerenciar uma empresa, com inúmeras obrigações contábeis, trabalhistas, fiscais e previdenciárias. Há, ainda, o fator emocional, já que o síndico deve gerenciar conflitos e administrar vaidades, pontos de vista e interesses diferentes entre funcionários e condôminos”, conclui Angélica.
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