Incêndio com risco de desabamento
Ao menos quatros edificações na 25 de março foram atingidas. Prédio onde fogo começou não tem AVCB
[14/07/2022] Após deixarem prédio em SP e dizerem que fogo foi extinto, bombeiros voltam ao local com surgimento de focos de incêndio
Decisão ocorre quase 10 horas após equipes saírem da região onde edifício havia sido atingido por fogo no domingo (10). Na manhã desta quinta, porta-voz da corporação informou que viatura com bombeiros iria ao local reavaliar a situação do prédio. Polícia investiga causas e eventuais responsabilidades pelo incêndio
Após quatro dias de combate ao fogo e quase dez horas depois de deixar a região do prédio comercial de dez andares atingido pelas chamas no Centro de São Paulo ao informar que o fogo foi extinto, o Corpo de Bombeiros divulgou nesta quinta-feira (14) que voltará ao local. A decisão ocorre após o surgimento de novos focos de incêndio na edificação.
Por volta das 8h10 um dos porta-vozes da corporação comunicou à imprensa que uma viatura com agentes iria reavaliar a situação do prédio incendiado. Ainda, segundo ele, mesmo que os bombeiros tenham deixado a região, eles não deixaram de monitorar o que acontece lá.
"As operações no edifício Comércio e Indústria, bem como no entorno da região 25 de março já foram finalizadas. Eventualmente algum foco de incêndio pode ter sua reignição, entretanto, até o momento, sem risco de se tornar um incêndio de grandes proporções que possa afetar as edificações adjacentes ou colocar em risco a população que frequenta a região. Nós estamos monitorando e enviando uma viatura para reavaliação", informou nesta quinta o capitão André Elias, dos Bombeiros.
Segundo ele ficarão no local duas viaturas da corporação, com cinco bombeiros, apenas para monitorarem o prédio. Os veículos não possuem mangueiras com água.
Os bombeiros estavam combatendo as chamas no prédio desde domingo (10), quando o fogo começou no imóvel. A Polícia Civil apura as causas e eventuais responsabilidades pelo incêndio, que atingiu também quatro imóveis próximos: um edifício comercial de seis andares, uma loja e uma igreja.
O prédio onde o fogo começou não tinha o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB). Ele abriga pequenas lojas e armazena produtos dos comerciantes da região. O AVCB atesta que um prédio segue as normas de segurança e tem os equipamentos de proteção e combate a incêndios como alarmes, extintores, hidrantes e saídas de emergência. O documento é obrigatório.
Dois bombeiros chegaram a sofrer queimaduras e foram internados durante os trabalhos. Não há mais registros de pessoas feridas na região. As vias da 25 de Março, que estavam interditadas, foram liberadas. Apenas a rua onde fica o prédio de dez andares, a Rua Comandante Abdo Schahin, permanece fechada. Atualmente a Defesa Civil permanece no local.
Bombeiros
Como há risco de desabamento, os bombeiros estavam atuando o lado de fora do edifício desde a manhã de terça (12), quando deixaram o interior o imóvel após ouvirem estalos na estrutura. Na tarde de quarta (13), eles informaram que o fogo havia sido extinto. Por volta das 22h20 do mesmo dia haviam deixado o local. Mas tinham informado que poderiam voltar à região dependendo do surgimento de novos focos de incêndio.
“O fogo foi extinto, está controlado. Fizemos um estudo, e a área isolada é justamente a necessária para garantir a segurança da população. O fogo está extinto, mas ainda tem trabalho do Corpo de Bombeiros, estamos monitorando, continuamos com as viaturas a postos. Ainda não sabemos o que era armazenado no local", afirmou Maycon Cristo, outro porta-voz dos bombeiros, ainda na quarta.
Segundo o porta-voz, mesmo com o fogo extinto, os bombeiros não tinham liberação técnica para atuar dentro do prédio. "Estamos respeitando um documento técnico de um engenheiro da prefeitura, que fala que o prédio tem risco de ruir. Pedimos uma nova reavaliação, que deve acontecer amanhã [nesta quinta] cedo."
Demolição
Na noite desta quarta, assembleia entre os comerciantes condôminos do prédio de dez andares autorizou a demolição do prédio pela Prefeitura de São Paulo. Assim, a prefeitura não vai precisar entrar com uma ação judicial.
Embora, pela manhã desta quarta, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), tenha informado que o prédio seria demolido através de implosão, durante a tarde esta opção foi desconsiderada. Isso porque com o risco de desabamento ficaria difícil entrar no imóvel para posicionar os explosivos no local.
Segundo Marcos Monteiro, secretário municipal de Infraestrutura e Obras, "daí a gente, evidentemente, vai estudar a hipótese de demolição mecânica ou mais alguma alternativa que surja".
[13/07/2022] Bombeiros entram no 4º dia de combate a incêndio em prédio de 10 andares no Centro de São Paulo; há risco de desabamento
Como há possibilidade de colapso, bombeiros estão do lado de fora do edifício, usando mangueiras com água para tentar apagar o fogo nesta quarta (13). Chamas começaram na noite de domingo (10). Polícia Civil investiga as causas e eventuais responsabilidades pelo incêndio
O Corpo de Bombeiros entra nesta quarta-feira (13) no quarto dia de combate ao incêndio no prédio comercial de 10 andares no Centro de São Paulo. Como há risco de desabamento, os bombeiros estão do lado de fora do edifício, usando mangueiras com água para tentar apagar o fogo. Na manhã de terça-feira (12) eles deixaram o interior o imóvel após ouvirem estalos na estrutura.
As chamas começaram na noite de domingo (10). Além desse prédio de dez andares, outros quatro imóveis próximos também foram incendiados: um prédio de seis andares, uma loja e uma igreja. Todos ficam na região da Rua 25 de Março.
Dois bombeiros chegaram a sofrer queimaduras e foram internados durante os trabalhos. Não há mais registros de pessoas feridas na região. A Polícia Civil investiga as causas e eventuais responsabilidades pelo incêndio.
O prédio onde o fogo começou não tinha o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB). Ele abriga pequenas lojas e armazena produtos dos comerciantes da região. O AVCB atesta que um prédio segue as normas de segurança e tem os equipamentos de proteção e combate a incêndios como alarmes, extintores, hidrantes e saídas de emergência. O documento é obrigatório.
'Risco de colapsar'
"A gente tem o risco de colapsar a estrutura, então, por isso, nesse momento, a gente não faz mais, desde ontem [terça], o combate interno. A gente atua agora somente na parte externa por isso dificulta um pouco o nosso trabalho e retarda o término desse incêndio", disse nesta quarta o capitão Maycon Cristo, porta-voz dos bombeiros.
Segundo o capitão ainda não há um prazo para o fim dos trabalhos dos bombeiros no local. "O combate externo ele é mais lento, a gente não consegue atuar in loco, onde de fato está pegando fogo, revirar aquele material e apagar ali pontualmente, então esse combate externo vai se estender um pouco mais", falou Maycon.
Prefeito quer demolição
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, afirmou nesta terça-feira (12) que solicitará a demolição do prédio de dez andares. Segundo ele, como o edifício é privado, o pedido de demolição precisa ser analisado pela Justiça.
Também na terça, o engenheiro da Subprefeitura da Sé Álvaro Godoy Filho disse que é iminente o risco de queda do prédio de dez andares.
“O risco é iminente, pode acontecer a qualquer momento. No resfriamento, tende a colapsar mais rápido, porque ele tenta voltar à condição anterior, e ele não consegue”, afirmou. "Pode acontecer igual às Torres Gêmeas [quando caíram em 2011], o negócio é bem complicado.” “Existem três tipos de estrutura distintas no próprio prédio. Uma dessas partes tende a colapsar para o fundo, onde é um estacionamento. Outra tende a colapsar para frente da rua, ou pegar o prédio ao lado”, explicou o engenheiro, que descartou a volta dos bombeiros para o trabalho interno.
“O momento agora é de terminar o rescaldo do incêndio, para poder fazer uma próxima avaliação e ver como ficou a estrutura da edificação. A responsabilidade é do proprietário do imóvel”, afirmou.
9 imóveis interditados
Uma nova avaliação feita por engenheiros da prefeitura expandiu a área de bloqueio e interditou nove imóveis. Além do prédio de dez andares, que corre risco de desabar, mais oito edificações foram interditadas porque poderiam ser atingidas pela possível queda e destroços do edifício que continua pegando fogo.
Os prédios interditados estão nos seguintes endereços:
- Rua Cavalheiro Basílio Jafet, 115
- Rua Cavalheiro Basilio Jafet, 127
- Rua Cavalheiro Basílio Jafet, 107
- Rua Barão de Duprat, 41
- Rua Barão de Duprat, 39
- Rua 25 de março, 734
- Rua 25 de março, 702
- Rua Comandante Abdo Schahin, 94
- Rua Comandante Abdo Schahin, 78 (onde está o prédio de 10 andares que continua pegando fogo)
"A estrutura que nos preocupa mais é o prédio que está em chamas. Essas demais edificações interditadas ao redor, justamente por a gente não saber o comportamento desse prédio em chamas caso ele colapse", disse o capitão Mayson. "Se ele tombar ele pode atingir qualquer uma dessas estruturas ao entorno dele, por isso essa precaução de deixá-las interditadas também. Nem todas elas estão com risco de colapsar, algumas estão com risco de ser atingidas caso ele colapse."
Em nota, a Prefeitura de São Paulo informou que "após vistoria realizada hoje [nesta terça], nove edifícios foram interditados de maneira parcial ou total, conforme o risco que apresentam e de acordo com o laudo assinado pelo engenheiro Álvaro de Godoy Filho. Os imóveis não são residenciais, portanto não há desabrigados".
"De acordo com a avaliação da equipe de engenharia da Subprefeitura Sé, o prédio atingido pelo fogo corre risco de desabamento. Se, depois de concluído o trabalho de rescaldo, houver necessidade de demolição, o dono da edificação terá que acionar o engenheiro contratado por ele para a realização do trabalho", informa o texto.
Vias interditadas
Algumas vias da região da Rua 25 de Março estão interditadas por causa do incêndio no Centro de São Paulo. As análises estão sendo feitas por engenheiros da Coordenadoria de Planejamento e Desenvolvimento Urbano da Prefeitura.
Segundo a Defesa Civil, todo o quarteirão está interditado para contenção de riscos e, no entorno, não há edifícios residenciais, só comerciais.
A pedido dos bombeiros, desde terça-feira o Metrô mantem fechado o acesso pela Ladeira Porto Geral à estação São Bento, da Linha 1 - Azul.
Os comerciantes foram orientados a fechar as portas o mais rapidamente possível. Os bombeiros pedem que as pessoas evitem circular pela região.
A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) bloqueou todo o entorno do prédio, localizado na Rua Comendador Abdo Schahin. Seis linhas de ônibus foram desviadas por conta das interdições.
Pontos de bloqueio:
- Rua Comendador Abdo Schain, em toda extensão;
- Rua Carlos de Souza Nazaré x Rua 25 de Março;
- Rua Comendador Afonso Kherlakian X Rua Barão de Duprat;
- Rua Da Constituição X Rua 25 de Março.
Todos os imóveis atingidos pelo fogo estavam vazios, incluindo a igreja.
Segundo um padre da comunidade Ortodoxa Antioquina de São Paulo, o teto desabou e mais de 80% do imóvel foi destruído.
Um sacristão relatou ao g1 todo o material que pode ter sido destruído por conta do incêndio.
“Ficamos muito tristes. Temos informações de que o fogo atingiu a igreja, mas ainda não sabemos os danos. É a primeira igreja ortodoxa fundada no Brasil, em 1904. Os arquivos dela são grandes e tem informações da religião e história do nosso povo. É um patrimônio histórico da colônia síria no Brasil”, afirmou.
Investigação
Os bombeiros ainda não sabem o que teria provocado o incêndio. Segundo Secretaria da Segurança Pública, o caso foi registrado como incêndio e furto.
A polícia teve acesso à imagens filmadas por câmeras de segurança, que mostram um indivíduo saindo de um estacionamento próximo ao prédio onde o fogo começou carregando dois sacos pretos cheios de objetos.
Logo após a saída dele, foi possível observar um clarão vindo da direção das chamas. A polícia vai investigar se há relação entre esse homem e o incêndio.
Balanço incêndio 2022
Levantamento feito pela TV Globo aponta foram registrados 127 incêndios na Grande São Paulo neste ano.
Desse total, 48 pessoas feridas, 8 mortas e 706 equipes dos bombeiros foram mobilizadas. 17 foram em edificações comerciais, resultando em 4 feridos, sem mortos, e 136 viaturas dos bombeiros no atendimento.
[12/07/2022] Após 40 horas, bombeiros interrompem trabalhos em prédio incendiado e voltam a interditar vias do Centro de SP por risco de desabamento
Prédio de dez andares pegou fogo na noite de domingo (10) e atingiu mais três imóveis. Bombeiros estudam nova estratégia para conseguir controlar as chamas. CET bloqueou quatro ruas na região da 25 de Março
O Corpo de Bombeiros interrompeu os trabalhos de combate ao incêndio no prédio de dez andares, no Centro de São Paulo, após uma nova avaliação apontar risco de desabamento. O edifício permanece pegando fogo após mais de 40 horas.
As vias da região da Rua 25 de Março, que chegaram a ser liberadas para o comércio mais cedo, voltaram a ser interditadas.
Os comerciantes foram orientados a fechar as portas o mais rapidamente possível. Os bombeiros pedem para que as pessoas evitem circular pela região.
"Estamos reposicionando as viaturas do Corpo de Bombeiros, mudando o ponto de comando e também fazendo a interdição da Rua 25 de Março, Rua Comendador Abdo Schahin e passando por uma nova avaliação e existe o risco do colapso da edificação, portanto, as operações serão interrompidas agora para uma nova estratégia", disse o capitão André Elias, porta-voz dos bombeiros.
A CET bloqueou todo o entorno do prédio, localizado na Rua Comendador Abdo Schahin.
Seguindo orientações dos Bombeiros, além dos dois pontos que já estavam bloqueados, a CET estabeleceu quatro novos pontos de bloqueios, em razão do risco de desabamento da edificação atingida pelo incêndio.
Pontos de bloqueio
- Rua Comendador Afonso Kherlakian x Rua Comendador Abdo Schain
- Rua Niazi Chohfi x R Vinte e Cinco de Março
- R. da Cantareira X Av. Mercúrio
- Av. Prestes Maia X R. Carlos Souza de Nazaré
- Ladeira Porto Geral X R. Boa Vista
- R. Florência de Abreu X R. Da Constituição
O incêndio começou às 21h do domingo (10) e alastrou para outros três imóveis na região.
Atingiu uma loja de artigos para festas, um prédio de seis andares e destruiu a sede da primeira igreja ortodoxa do país.
O trabalho de combate às chamas entrou pela madrugada e manhã desta terça (12).
A expectativa era a de que fosse encerrado no final do dia, mas por volta das 11h30 novos focos de incêndio e o risco de desabamento interromperam os trabalhos temporariamente.
Sem AVCB
Na segunda, os bombeiros tinham descartado o risco de desabamento. A Defesa Civil faria uma avaliação após o término dos trabalhos de combate às chamas.
O prédio onde o fogo começou não tinha o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB).
O AVCB atesta que um prédio segue as normas de segurança e tem os equipamentos de proteção e combate a incêndios como alarmes, extintores, hidrantes e saídas de emergência. O documento é obrigatório.
Todos os imóveis atingidos pelo fogo estavam vazios, incluindo a igreja.
Segundo um padre da comunidade Ortodoxa Antioquina de São Paulo, o teto desabou e mais de 80% do imóvel foi destruído.
Um sacristão relatou ao g1 todo o material que pode ter sido destruído por conta do incêndio.
“Ficamos muito tristes. Temos informações de que o fogo atingiu a igreja, mas ainda não sabemos os danos. É a primeira igreja ortodoxa fundada no Brasil, em 1904. Os arquivos dela são grandes e tem informações da religião e história do nosso povo. É um patrimônio histórico da colônia síria no Brasil”, afirmou.
Dois bombeiros que atuavam no combate às chamas ficaram feridos.
Eles sofreram queimaduras de 2º grau e foram encaminhados para o pronto-socorro do Tatuapé, na Zona Leste, com mais de 15% do corpo queimado.
Investigação
Os bombeiros ainda não sabem o que teria provocado o incêndio. Segundo Secretaria da Segurança Pública, o caso foi registrado como incêndio e furto.
A polícia teve acesso à imagens filmadas por câmeras de segurança, que mostram um indivíduo saindo de um estacionamento próximo ao prédio onde o fogo começou carregando dois sacos pretos cheios de objetos.
Logo após a saída dele, foi possível observar um clarão vindo da direção das chamas. A polícia vai investigar se há relação entre esse homem e o incêndio.
Balanço incêndio 2022
Levantamento feito pela TV Globo aponta foram registrados 127 incêndios na Grande São Paulo neste ano.
Desse total, 48 pessoas feridas, 8 mortas e 706 equipes dos bombeiros foram mobilizadas. 17 foram em edificações comerciais, resultando em 4 feridos, sem mortos, e 136 viaturas dos bombeiros no atendimento.
[11/07/2022] Incêndio atinge prédios comerciais no Centro de SP; bombeiros ficam feridos e área é interditada por risco de desabamento
Fogo começou na noite deste domingo (10) em prédio de dez andares e alastrou para outras três edificações. Bombeiros sofreram queimaduras e foram levados para o pronto-socorro do Tatuapé
Um incêndio atinge há mais de 12 horas ao menos quatro prédios comerciais na Rua Barão de Duprat, região da Rua 25 de Março, no Centro de São Paulo.
Segundo o coronel Melo, o incêndio começou por volta das 21h deste domingo (10), na área térrea de um prédio de dez andares, e se alastrou para outros três imóveis.
Uma loja de artigos de papelaria e festa, que ficou completamente destruída, além de um prédio de seis andares, que corre risco de desabar, e uma igreja ortodoxa.
Todos os imóveis estavam vazios, incluindo a igreja, a primeira ortodoxa do país.
Ao g1, Edilon Pinheiro, sacristão da Catedral Metropolitana da Arquidiocese da Igreja Ortodoxa Antioquina, disse que eles não sabem o tamanho do prejuízo na unidade do Centro.
“Ficamos muito tristes. Temos informações de que o fogo atingiu a igreja, mas ainda não sabemos os danos. É a primeira igreja ortodoxa fundada no Brasil, em 1904. Os arquivos dela são grandes e tem informações da religião e história do nosso povo. É um patrimônio histórico da colônia síria no Brasil”, afirmou.
Por volta das 8h, os bombeiros atuavam para conter as chamas no prédio maior, de dez andares. Nos demais imóveis, o fogo já tinha sido controlado.
A expectativa, de acordo com o coronel Melo, é a de ao menos mais 24 de trabalhos no local.
Dois bombeiros que atuavam no combate às chamas ficaram feridos. Eles sofreram queimaduras de 2º grau e foram encaminhados para o pronto-socorro do Tatuapé com mais de 15% do corpo queimado.
28 viaturas e 80 bombeiros trabalham para combater as chamas.
Eles entraram no prédio de dez andares e atuam do lado de dentro e de fora para evitar que as chamas se alastrem para outras edificações.
Funcionários de lojas do entorno aguardam para saber se as lojas poderão ser abertas.
Moradores de um prédio residencial ao lado da edificação em chamas foram orientados a deixar os apartamentos por conta dos riscos, embora o prédio não tenha sido atingido pelo fogo.
Os bombeiros ainda não sabem o que teria provocado o incêndio.
Segundo Secretaria da Segurança Pública, o caso foi registrado como incêndio e furto. A polícia teve acesso à imagens filmadas por câmeras de segurança, que mostram um indivíduo saindo de um estacionamento próximo ao local, carregando dois sacos pretos cheios de objetos. Logo após a saída dele, foi possível observar um clarão vindo da direção das chamas.
O incêndio afetou a circulação de ônibus no local. A SPTrans informou que as linhas que passam pela região estão realizando desvios e que sua equipe técnica acompanha a situação.
O Mercado Municipal de São Paulo, que fica próximo ao local, está funcionando, mas o acesso a ele está comprometido, com os bloqueios e desvios no trânsito devido ao fogo nos imóveis.
- Bloqueios devido ao incêndio:
- Rua Cavalheiro Basilio Jafet acesso a Rua 25 de março
- Rua da Cantareira com Avenida Senador Queiroz
- Rua Barão de Duprat com Rua da Cantareira
- Rua Barão de Duprat com Rua Afonso Kherlakian
- Rua Barão de Duprat com Rua Assad Abdalla
- Rua Barão de Duprat com Rua Carlos de Souza de Nazaré
- Avenida Prestes Maia com Rua Carlos de Souza de Nazaré
- Balanço incêndio 2022
Levantamento feito pela TV Globo aponta foram registrados 127 incêndios na Grande São Paulo neste ano.
Desse total, 48 pessoas feridas, 8 mortas e 706 equipes dos bombeiros foram mobilizadas. 17 foram em edificações comerciais, resultando em 4 feridos, sem mortos, e 136 viaturas dos bombeiros no atendimento.
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