Ladrão vestido de tenista finge ser morador e furta prédios de luxo; vídeo
Câmera flagrou suspeito entrando com raquete de tênis em edifício de GO. Segundo a polícia, ele já furtou pelo menos R$ 500 mil em joias.
A polícia procura um homem que, vestido como tenista, se passava por morador para furtar joias em coberturas de prédios de luxo localizados em bairros nobres de Goiânia . Ele agia sempre que os donos não estavam em casa. Ao todo, o prejuízo relatado por algumas vítimas à polícia é de pelo menos R$ 500 mil. O suspeito foi flagrado por câmeras de segurança entrando em um dos condomínios com bermuda, camiseta, uma mochila e uma raquete de tênis nas mãos (veja vídeo ao lado).
Um dos casos registrados ocorreu no último dia 28 de fevereiro. Nas imagens, é possível ver quando o homem chega a um prédio e tem a entrada liberada pelo porteiro. Ele entra tranquilamente no edifício e, duas horas depois, é visto no corredor e depois saindo do local, ainda com a mochila e a raquete. Quando já está na calçada, ele parece acenar para alguém (veja vídeo acima).
Três dias depois, uma câmera instalada dentro da cozinha de um apartamento flagra um rapaz se arrastando. O proprietário estava viajando e procurou a polícia para dar queixa quando percebeu que também teve pertences roubados.
Segundo o delegado Paulo Ribeiro Silva, adjunto da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic) e responsável pelas investigações, o homem que aparece nos dois casos é o mesmo. "[Moradores] viram que se tratava da mesma pessoa, um rapaz alto, de boa aparência, moreno claro, que entrou trajando a mesma roupa, com uma mochila e uma raquete de tênis", explica.
O homem teria agido em pelo menos três condomínios nos setores Bueno, Marista e Jardim Goiás, todos bairros de alto padrão da capital. Além de levar apenas joias, outro detalhe chamou a atenção da polícia: em todos os casos, o suspeito invadiu as coberturas por meio das casas de máquinas, compartimento onde ficam as centrais elétricas e hidráulicas dos edifícios. Segundo a polícia, somente os trabalhadores da construção ou prestadores de serviço costumam ter acesso a esses locais.
O dono da construtora responsável pelos três edifícios já foi intimado a depor e tentar reconhecer o suspeito. Em um dos prédios, a administração informou que, na época dos furtos, o sistema de biometria utilizado hoje, ainda estava em implantação. Alguns funcionários foram substituídos e a segurança, reforçada.
Os moradores dos condomínios lamentam ter de pagar tão caro para ter mais proteção e ainda assim se sentirem inseguros. "A tendência é nos cercar cada vez mais, dado as ações audaciosas dos suspeitos", opina o aposentado Paulo Pires
Fonte: http://g1.globo.com/
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