Laser e manutenção
Aparelho monitora prédio perto do que desabou, em SP
Laser monitora parte de trás de edifício com rachaduras no Centro de SP
Bombeiros dizem que não há risco de desmoronamento, mas pedaços da estrutura podem cair. Prédio fica em frente ao que desabou na terça (1º).
Um aparelho com laser está apontado para a parte de trás do edifício conhecido como "Fininho", que fica em frente ao prédio que ruiu na terça-feira (1°), no Centro de São Paulo. Desde a tarde de quinta-feira (3), o monitor detecta vibrações no imóvel comercial, que foi evacuado e está interditado. Ele foi atingido por chamas do incêndio e ficou com danos estruturais.
“Como há rachaduras no edifício, ele ficou comprometido. Não há risco de ele desmontar, mas há riscos de que partes da estrutura, como pedaços dele, ar-condicionado possam cair”, disse nesta sexta-feira (4) o capitão Marcos Palumbo, porta-voz do Corpo de Bombeiros.
No dia do acidente, um laser já havia sido apontado para a parte da frente do "Fininho", para monitorar riscos de desabamento.
Na manhã de quinta, o G1 mostrou que moradores do condomínio residencial Paissandu estavam preocupados com as rachaduras visíveis nos fundos do "Fininho", que fica na esquina da Avenida Rio Branco com a Rua Antônio de Godoi. Na mesma tarde, os bombeiros colocaram o monitor de movimentos na laje desse condomínio, com o laser apontado para o prédio próximo.
“Ontem [quinta] à tarde os bombeiros tocaram aqui no condomínio e pediram para colocar um aparelho que medirá as vibrações no edifício perto”, afirmou o síndico do condomínio, Sérgio da Silva Pinto.
“Só pediram uma tomada para conectar o laser”, falou o síndico, que continua preocupado com as rachaduras do prédio. “Os moradores temem que ele caia também.”
Mas segundo Palumbo, "a preocupação maior é mesmo com partes do edifício se desprenderem e atingirem bombeiros e até vocês da imprensa. Por isso, a área no entorno também está isolada”.
Segundo os bombeiros, nesta manhã o laser detectou uma movimentação de 1,5 centímetro do edifício. “Mas isso é normal. É devido ao vento. Se houver alguma movimentação lateral ou frontal anormal, um alarme será disparado pelo monitor laser”.
Fonte: g1.globo.com