RJ quer exigir documentos de prédios para aumentar fiscalização
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
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Após desabamento, prefeitura analisa exigir laudos periódicos de prédios
Objetivo é aumentar o rigor e facilitar o acompanhamento das autoridades. Medida é analisada entre a Prefeitura do Rio e a Secretaria de Urbanismo.
Após o desabamento de três prédios no Centro do Rio de Janeiro, a prefeitura analisa em exigir dos condomínios laudos periódicos sobre a situação dos imóveis da cidade. A fiscalização seria mais rigorosa e os condomínios teriam que apresentar os laudos à Secretaria de urbanismo, o que poderia facilitar o acompanhamento das autoridades sobre a situação dos imóveis.
Engenheiros ou arquitetos contratados pelos condomínios seriam responsáveis pela elaboração dos laudos sobre as condições estruturais dos prédios, conforme noticiou nesta segunda-feira (30), uma reportagem publicada no jornal "O Globo".
O projeto ainda está em fase de estudos, segundo o secretário de urbanismo, Sérgio Dias.
A prefeitura pretende se reunir com representantes do Conselho Regional de Agronomia Engenharia (Crea-RJ) e do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU-RJ) e da Associação Brasileira das Administradoras de Imóveis (Abadi) para discutir o assunto.
O Crea-RJ diz que mudanças são necessárias, porque a legislação brasileira é confusa e frouxa.
“Deixa muitas margens para problemas. Diferentemente de alguns países, mais avançados, em que a legislação é muito rígida”, falou o presidente do Crea-RJ, Agostinho Guerreiro.
Para a Abadi, o projeto é complexo e exige uma discussão mais profunda. “Se a gente tomar qualquer medida no calor dos ânimos e sem ter uma notícia correta do que realmente aconteceu pode-se tomar medidas que podem se tornar onerosas para os condomínios e ineficazes para o que o objetivo quer”, argumentou o presidente da Abadi, Pedro Casardale.
Esta seria uma medida semelhante à que foi adotada para as marquises do Rio, depois de uma série de acidentes, alguns deles com mortes. Desde 2007, os condomínios são obrigados a apresentar a "declaração de segurança estrutural das marquises", que precisa ser renovada a cada três anos.
Inquérito da Polícia Federal
Na tarde desta segunda-feira (30), começaram os depoimentos no inquérito aberto pela Polícia Federal. O diretor-presidente da empresa T.O, Sérgio Alves, que fazia reforma em um dos andares de um dos prédios que caiu, prestou depoimento de uma hora e meia na Delegacia de Meio Ambiente da Polícia Federal.
Sérgio Alves disse que um conjunto de fatores deve ter provocado a queda do edifício Liberdade, e não as reformas feitas pela empresa.
“Rachaduras, problemas de água no térreo, prédio tombando, problemas na laje do terraço, mas não troca de banheiro, troca de divisória e troca de gesso”, explicou o diretor da T.O.
Síndico pediu informações
Entre várias hipóteses e informações contraditórias, a suspeita de que uma obra provocou o desabamento de um dos três prédios da Avenida Treze de Maio, no Centro, está entre as principais linhas de investigação da polícia. O síndico diz que pediu informações sobre as obras. No domingo (29), o Fantástico mostrou com exclusividade os documentos
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