Ligação clandestina
Por "gato" na ligação de água, síndico é levado à delegacia
Síndico de edifício na Avenida Sete é levado a delegacia para explicar gato de água
Operação da Embasa encontrou ligações clandestinas em dois prédios comerciais da região
O síndico de um edifício comercial na Avenida Sete de Setembro foi levado à 1ª Delegacia (Barris) para prestar esclarecimento depois que um "gato" de água foi encontrada no local.
O responsável pelo imóvel já havia sido notificado em outras ocasiões, mas a ligação clandestina continuou. Nesta quarta-feira (2), a Embasa cumpriu mais uma etapa da Operação Burla, localizando ligações irregulares neste e em outro prédio comercial de grande porte.
“Essa operação consiste em ir a alguns pontos de consumidores que estão fazendo algum tipo de desvio da água e a gente tem uma suspeita com base em pesquisas, por exemplo, a questão do consumo compatível com o imóvel. Nós selecionamos as matrículas e vamos com a equipe ao local para retirar essa fraude. Se for o caso, conduzir o responsável à delegacia”, diz o coordenador geral da Operação Burla, Leonardo Dias.
Na Rua Carlos Gomes, o hidrômetro de um edifício estava desligado, mas o abastecimento estava sendo feito pela rede da Embasa. A fraude de água é crime. De março a julho deste ano, dez ligações irregulares foram retiradas de estabelecimentos comerciais.
A ação também fiscaliza imóveis residenciais. Este ano, foram 24 mil verificações e 31% destas confirmaram irregularidades. A Embasa estima que cerca de 16,6 milhões de água deixaram de se desperdiçados com a fiscalização.
"Um dos grandes motivos da perda de água é a questão do furto. Existe uma parcela da população que se sente à margem da legislação e entende que furtar água é uma coisa normal e isso causa o desperdício. Imagine que você tem uma rua e você tem um desvio que pode causar um vazamento e essa água acaba não chegando na residência da pessoa que paga em dia", acrescenta Leonardo.
Quem quiser denunciar ligações clandestinas pode ligar para 0800 0555 195 ou pela internet, no site da Embasa.
Fonte: http://www.correio24horas.com.br