Moradores se incomodam com lixão nos fundos de condomínio
Moradores do Residencial Baronesa, na avenida Claricinda Alves de Resende, reclamam de “lixão” que se formou próximo ao local. O terreno fica atrás do condomínio, logo após a linha férrea, no bairro Parque São José. Durante todo o dia é possível flagrar pessoas depositando lixo no local usando caminhonetes ou carroças, que param em frente do terreno e jogam toda a sujeira, incluindo produtos como eletrodomésticos quebrados, móveis velhos, restos de construção civil e até lixo doméstico. O fato vem incomodando os moradores, principalmente por conta dos incêndios, porque, para acabar com a sujeira, algumas pessoas colocam fogo, o que pode ser perigoso.
A casa da empresária Kelly Lois faz divisa com esse terreno e, por isso, todos da família estão se sentindo incomodados com a situação.
“Há pouco mais de um mês percebemos a existência desse lixão. Depois de um incêndio que destruiu toda a vegetação que cobria esse terreno é que foi possível avistar a sujeira. O movimento no local é intenso, basta ficar poucos minutos perto da área para presenciar alguém jogando lixo. Os urubus sobrevoam o tempo todo, evidenciando a presença de animal morto. Enfim, essa situação tem que ser resolvida”, clama a empresária.
Ainda de acordo com Kelly, além do visual, que de alguma forma desvaloriza as residências da região, pois ninguém quer morar próximo a um lixão, o terreno sujo vem trazendo diversos transtornos, como o mau cheiro e a fumaça por conta do fogo. “Fico preocupada, tenho filho pequeno e quando colocam fogo no lixo a fumaça invade toda a casa. Ele está doente por conta do clima seco e isso agrava a situação. Além disso, o terreno fica bem perto da linha férrea, é um risco muito grande de o fogo pegar em algum vagão quando estiver passando”, explica a moradora do residencial.
Diante desta situação, todos do condomínio solicitam providências. A reivindicação foi repassada à Prefeitura e direcionada às secretarias de Meio Ambiente e Saúde, assim como ao Ministério Público, para que averigue a situação, e se for necessário, instaure um processo quanto à legalidade desta situação. O terreno não possui muro e nem passeio, o que permite que as pessoas joguem lixo no local. “Acredito que com a construção de um muro a situação vai melhorar. A limpeza é feita com frequência nesta área; na semana passada uma máquina recolheu tudo que estava neste ponto, mas em poucos dias o terreno já estava sujo novamente”, explica a empresária.
Fonte: http://www.jmonline.com.br/
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