Multa é o melhor caminho para evitar que situação se repita
terça-feira, 11 de junho de 2013
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Moradores de condomínio usam janela como lixeira em SP
Saída para inibir os porcalhões é aplicar multa. Especialista tira dúvidas sobre condomínios no SPTV.
Alguns moradores de condomínios em São Paulo usam a janela de casa como lixeira. Vale tudo: bitucas de cigarro, papéis, comida, água e até objetos mais perigosos. Nesta terça-feira (28), o quadro “Meu condomínio tem solução”, do SPTV, mostrou os transtornos que os vizinhos sem educação podem trazer ao condomínio e quais atitudes podem ser tomadas.
Em um condomínio na Zona Sul de São Paulo, o zelador do bloco é quem quase sempre faz o flagrante dos 740 apartamentos.“A gente fica escondido. Em volta do condomínio tem muita planta. O porteiro fica ali um pouco escondido, prestando atenção nas janelas que vão abrir. A criança joga e acha engraçado. Joga a segunda, e na terceira o porteiro pega. Adulto é mais ligeiro”, conta o zelador João Vicente Bento.
A alternativa para inibir os porcalhões é aplicar a multa, segundo a síndica geral Maria Virgínia Santos.
“Primeiro, se é criança, a gente chama os pais, relata o que ocorreu e a multa vai de qualquer jeito. Às vezes, as crianças não respeitam ou os pais não tomam atitude nenhuma. Vai uma, duas, três multas, até eles cansarem.”
Bitucas de cigarro são constantes no condomínio. Também é bastante comum encontrar papéis e restos de comida. Entre os objetos curiosos estão o caso de um porta-retrato com a foto de um ex-casal, e o pai que expulsou o filho de casa e jogou a mudança pela janela.
Vítor é um dos mais populares entre os três mil moradores do condomínio. A mãe dele foi a última a ser notificada e ele confessa que já jogou até brinquedo para ver se quebrava. O objeto pesa 50 gramas. Jogado do 11º andar chega a uma velocidade de 87 km/h.
Em outro prédio, as varandas do primeiro andar são estendidas. Na casa de Ana Paula Ono Wang, as filhas só podem brincar na área coberta. A primeira tarefa quando a mãe chega em casa é recolher o lixo que vem de cima.
Ela conta que já chegou a cair chave de fenda dos outros apartamentos. Pela segurança das crianças, Ana Paula e o marido Henrique estão dispostos a pagar por uma cobertura de R$ 20 mil. Contudo, o condomínio não autorizou a obra.
"Será que a gente não pode mesmo cobrir, a gente precisa de um consenso só dos moradores da frente, da sacada da
frente. Precisa do síndico aprovar, precisa da Prefeitura aprovar. A gente quer saber o que a gente pode fazer para resolver essa situação”, diz Henrique.
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