Locação de terraço
Itaú pagará dívida com Edifício JK, localizado em BH
Itaú terá que pagar quase R$ 500 mil por atraso em aluguel de relógio do JK
Dívida se refere ao contrato de locação de terraço do condomínio onde estava instalado o relógio, que está sendo retirado
Além de retirar o relógio de cima do edifício JK, o Banco Itaú terá que pagar uma dívida de R$ 468.955,10 para o condomínio em duas parcelas. A dívida se refere ao contrato de locação do terraço da torre do condomínio onde estava instalado o relógio, e essa foi a condição do condomínio para a retirada do relógio.
A informação foi divulgada pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). Foi preciso uma conciliação entre o Condomínio do Conjunto Kubitscheck e o Banco Itáu para a retirada do relógio, que era mantido desde 1984.
O Itaú entrou com uma ação pedindo que o Judiciário interviesse para que o Condomínio do Conjunto Kubitsheck permitisse que o banco removesse o letreiro luminoso do alto do prédio. De acordo com o banco, o condomínio vinha impedindo que os representantes do Itaú subissem ao terraço para a desmontagem e a retirada dos equipamentos.
Após muito impasse e duas audiências de conciliação, o banco e o condomínio chegaram a um acordo sobre a retirada do relógio, que teve início no começo deste mês.
Interdição
Nesta quarta-feira (18), surgiram informações de que a obra de retirada do relógio foi interditada pela Defesa Civil. O órgão negou a informação.
"A Defesa Civil de Belo Horizonte não interditou nenhuma ação envolvendo o relógio Condomínio do Edifício JK. A Defesa Civil esteve nesta data realizando vistoria e não constatou risco iminente, a obra possui acompanhamento de profissional habilitado e fiscalização do Crea-MG. Os responsáveis pela operação foram notificados a isolar a área, até que as medidas de segurança e prevenção de quedas de materiais sejam concluídas", informou a Defesa Civil.
Fonte: https://www.otempo.com.br/