Macaco capturado
Animal que machucou bebê é finalmente apreendido
Macaco que atacou bebê em condomínio é apreendido pelo IBAMA
O macaco bugio que atacou um bebê de um ano e dez meses em Araucária, foi apreendido na tarde desta sexta-feira (7). Há três semanas, técnicos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), Secretaria de Ambiente de Araucária, Polícia Ambiental e da Universidade Federal do Paraná (UFPR) tentavam fazer a captura do macaco, buscando a confiança do animal.
De acordo com Júlio Gonchorosky, superintendente do IBAMA no Paraná, a equipe utilizou comida e anestésico para prender o bugio, que foi encaminhado para um criadouro na Região Metropolitana de Curitiba.
Agora, o animal ficará em quarentena, para observar seu estado de saúde, já que, como chegou a morder mais de uma pessoa, pode ter contraído algum tipo de doença. Além disso, os técnicos também irão analisar o comportamento do animal, para avaliar se ele deve ser mantido em cativeiro ou se pode ser reinserido na natureza.
Caso o animal possa voltar ao seu habitat natural, será levado para um local distante de ocupação humana e que tenha população de outros bugios, o que irá garantir que, mesmo que não consiga se adaptar à algum grupo, tenha alimentação e abrigo. “O que estamos reforçando é que, a exemplo deste macaco, as pessoas que moram perto de áreas de matas não alimentem animais silvestres, não se aproximem de animais silvestres, que os observem de longe. Sempre que os animais se aproximam do convívio humano dá problema, seja para o animal ou para os humanos”, destacou Gonchorosky.
Na mata onde o bugio morava, em uma área de preservação ao lado de um condomínio de apartamentos, não foram observados outros animais. Segundo o superintendente, isso leva a crer que o macaco é de cativeiro: “ou fugiu, ou abandonaram”, finalizou.
A menina que foi mordida pelo macaco, no dia 14 de novembro, dentro do apartamento onde mora com os pais, foi internada no Hospital do Trabalhador após o ataque e teve que passar por uma cirurgia para reconstrução do couro cabeludo.
Fonte: https://massanews.com