Condomínios cariocas
Gastos com manutenção de elevadores ultrapassam R$12 mi
Manutenção de elevadores consome R$ 12 milhões dos condomínios até agosto
Em uma amostra feita com aproximadamente 1.300 condomínios do Rio de Janeiro ficou constatado um gasto de milhões em manutenção, reparo, modernização e conservação de elevadores. Considerando esse grupo de condomínios, o valor ultrapassa os 12 milhões de reais entre janeiro e agosto deste ano.
Os dados, levantados pela Cipa, uma das maiores administradoras de condomínios do país, mostram que esse tipo de gasto tem um peso importante no orçamento administrado pelos síndicos.
"Os itens com maior valor empregado foram manutenção (R$ 7,31 milhões) e reparo (R$ 2,25 milhões). Existe um viés de que a pandemia tenha tencionado essa linha de gastos, quando os elevadores foram mais usados, pois boa parte dos moradores ficou em casa. Ainda tem o fator do crescimento do delivery, com os entregadores utilizando o equipamento para realizar as entregas", explica o gerente de Novos Negócios da Cipa, Bruno Queiroz.
Outros serviços, como conservação e modernização, tiveram menos investimento, mesmo que ainda representam em valores monetários cifras expressivas desse gasto apurado neste estudo. No primeiro, conservação foram gastos em torno de R$ 1,7 milhão; já o segundo, modernização, cerca de R$ 1,2 milhão.
"O elevador passou a ser um item ainda mais relevante para não interferir na circulação interna, que teve seu pico de utilização no período da pandemia e ainda hoje seguindo com alta frequência de utilização com as pessoas trabalhando mais no sistema de home office", detalha Queiroz.
Os bairros onde os condomínios tiveram maior participação global nesse tipo de gasto foram Barra da Tijuca (R$ 1,9 milhões), Tijuca (R$ 1,1 milhão) e Botafogo (R$ 1 milhão).
Quando o levantamento desta amostra leva em consideração as regiões da cidade é possível identificar que a região da Zona Sul com 44% foi a que mais direcionou recursos financeiros para o tema elevadores, seguida pela Zona Oeste , com 26%, na sequência a região da zona norte com 23% e a região do centro com 7% fechando o cenário da pesquisa.
Assessoria Cipa