Mercadinhos em condomínio
Pesquisa revela crescimento em mais de 500% no Paraná
Setor de mercadinhos de condomínios aumenta mais de 500% no Paraná
Antes da pandemia, só 30 empresários tinham negócios neste ramo, segundo pesquisa. Produtos destes comércios custam até 20% a mais que valores cobrados em supermercados.
Uma pesquisa feita por uma empresa de tecnologia revelou que os mercadinhos de autoatendimento instalados em condomínios cresceram mais de 500% entre 2020 e 2021.
Antes da pandemia, eram menos de 30 empresário no setor. Agora, são pelo menos 270. E a tendência é que o negócio continue crescendo, segundo especialistas.
A explicação para o sucesso pode estar no retorno rápido. Para investir, o empresário precisa de R$ 30 mil a R$ 100 mil. Os lucros aparecem em pouco mais de um ano.
“Hoje nós temos condomínios mais afastados, nestes condomínios a gente vê que o ticket médio é maior, a gente moradores já gastando R$ 800, R$ 1000 por mês, fazendo a compra do mês mesmo”, detalhou Henrique Cruz, gerente de operações.
O engenheiro mecânico Jeison Sanders mora em um condomínio que tem um destes empreendimentos. Segundo ele, a comodidade é um diferencial.
“Apesar de ter mercados próximos, no condomínio oferece essa comodidade. Desceu, pegou o item que necessita, volta para o apartamento”.
Em Curitiba, um mercadinho que tinha apenas uma loja do tipo em 2019, passou a ter 100 espalhadas pela cidade menos de três anos depois, indicando o crescimento do segmento.
“Virou uma situação muito prática pra pessoa, né? Então ela, de repente, recebe uma visita, alguém fora de horário, ela não precisa ir ao mercado. Ela desce no prédio dela e pega um pão, alguma coisa, e tá bem servida”, explicou o diretor Erondi da Rosa Filho.
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