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Região de Sorocaba recebe cada vez mais condomínios residenciais

quarta-feira, 8 de maio de 2013
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A bola da vez é o condomínio residencial

Segurança, modelo da casa e opções de lazer são os motivos para este novo boom no setor imobiliário
 
Segurança na  moradia. É este o motivo que faz com que o segmento de condomínios residenciais cresça nas principais cidades do Estado de São Paulo. No território estadual o aumento foi de 27% no ano passado. Enquanto em Sorocaba o acréscimo nas vendas de imóveis em áreas fechadas foi de 70%, em um ano a procura bombou em Jundiaí e alcançou o índice de 60%.
 
O Secovi (Sindicato da Habitação), responsável pela pesquisa de mercado, mostra outro perfil do comprador de imóveis. A busca por unidades de dois dormitórios, por exemplo,  cresceu 61,5% em Bauru, enquanto em São José do Rio Preto o aumento foi de 70,31%.
 
Migração
 
Na última década, 328,1 mil habitantes deixaram a cidade de São Paulo. O desenvolvimento do Interior, aliado à instalação de empresas e o consequente crescimento econômico, atraem cada vez mais pessoas. Hoje o Interior é responsável por 44% do PIB (Produto Interno Bruto) do Estado.
 
Sérgio Guimarães Pereira Júnior, diretor da Vallor Urbano – empresa especializada na urbanização de terrenos residenciais e industriais – afirma que há uma forte tendência de valorização do Interior.
 
“Rio Preto é uma cidade com alta qualidade de vida, ótimo índice de desenvolvimento, problema de saneamento resolvido e é polo regional, o que gera oportunidades de emprego”, explica.
 
Mas nem tudo são flores. O vice-presidente do Interior do Secovi-SP, Flávio Amary, explica que uma das barreiras para que Sorocaba continue como a primeira da região em lançamento de lotes é a falta de infraestrutura. “Foram aprovados 1.375 terrenos no ano passado, mas poderiam ser cinco mil. Isso tornaria o preço  mais barato. A infraestrutura de água e esgoto para novos loteamentos é falha. A empresa responsável não consegue atender a demanda e ao Plano Diretor.”
 
Lazer
 
 Um estudo do Secovi-SP e da Robert Michel Zarif Assessoria Econômica em Bauru destaca que quanto mais elevado o padrão do imóvel, mais indispensáveis se tornam os itens de lazer ao novo morador. Já em Jundiaí, os empreendimentos  estão focando na verticalização.
 
Diferenças
 
Os loteamentos são aprovados, primeiramente, pela Graprohab (Grupo de Análise e Aprovação de Projetos Habitacionais do Estado de São Paulo). Em seguida, os projetos passam pela prefeitura. Só então é determinado se o empreendimento será condomínio ou loteamento fechado, pois existem leis para cada tipo de plano.
 
Imóveis mais vendidos custam até R$ 350 mil
 
Muitos fatores influenciam na decisão da compra do imóvel e o número de dormitórios é um dos mais importantes, pois é necessário conciliar a quantidade de quartos com a quantidade de  pessoas que irá habitar o local.
 
Segundo dados do Graprohab (Grupo de Análise e Aprovação de Projetos Habitacionais do Estado de São Paulo), o valor médio dos imóveis em Rio Preto, no ano passado, ficou na faixa dos R$ 260 mil, sendo que o metro quadrado custa R$ 3.447. Já os imóveis mais vendidos estão nos valores de R$ 130 mil a R$ 350 mil.
 
De acordo com o Secovi (Sindicato da Habitação), o preço médio de um imóvel com dois dormitórios – os mais procurados em  Sorocaba – é de  R$ 180 mil. O metro quadrado está saindo por R$ 3.409. Os mais vendidos custam entre R$ 130 mil e R$ 350 mil.
 
A média de preço de uma unidade nos mesmos padrões, em Jundiaí, é vendida por R$ 265 mil. Cada metro quadrado de um imóvel custa R$ 4.194. A comercialização de casas e apartamentos varia entre os R$ 170 mil e R$ 350 mil.
 
Em Bauru, o valor de um imóvel varia até R$ 190 mil. O preço por metro quadrado praticado é de R$ 3.463. A maior demanda de venda é de unidades que custam entre R$ 130 mil e R$ 350 mil.
 
Para atender a demanda é preciso produzir. Para isso, as empresas recrutam mão de obra para a construção civil. A última pesquisa do Caged, feita em março, aponta que no Estado foram abertos 6.484 postos de trabalho.
 
Depois de prontas, as unidades são apresentadas. Desta vez quem entra em cena é o corretor. O diretor da AE Patrimônio, Alexandre Oliveira, afirma que para cada nova imobiliária são recrutados 25 corretores.

Fonte: http://www.redebomdia.com.br/

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