Morte de empresário
RJ: Síndica denunciada por assassinato irá a júri popular
Rio: Síndica denunciada por morte de empresário irá a júri popular
Priscilla de Oliveira e seu amante teriam assassinado Carlos Eduardo Montechiari, que descobriu fraudes em condomínio
A Justiça do Rio de Janeiro determinou que a síndica acusada de planejar a morte de um empresário na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade, em março deste ano, será encaminhada a júri popular.
Além de Priscilla Nunes de Oliveira, a decisão da juíza Elizabeth Machado Louro, da 2ª Vara Criminal do Rio, estabeleceu que o amante, Leonardo Lima, autor do assassinato, também deverá comparecer ao Tribunal do Júri.
Na determinação, Louro levou em consideração a confissão de Leonardo, além de imagens de câmeras de segurança que o apontam como executor do empresário Carlos Eduardo Montechiari, de 56 anos.
Segundo a juíza, Leonardo, que era supervisor do condomínio onde o empresário morava, afirmou que ele e Priscilla mantinham um caso amoroso e que ela lhe pediu para “dar um jeito” em Carlos. Ele teria dito, ainda, que foi a síndica quem lhe forneceu o endereço e momento em que a vítima poderia ser encontrada.
A magistrada destacou relatos de testemunhas que deram conta de que o empresário se sentia ameaçado e temia por sua vida. Na decisão, ela também manteve a prisão cautelar dos acusados como garantia da ordem pública, negando pedidos da defesa de ambos.
Relembre o caso
Priscilla e Leonardo foram presos em 16 de março deste ano, após serem apontados como suspeitos pela morte de Carlos Eduardo. O empresário foi assassinado a tiros em Vila Cosmos, na zona norte do Rio, em fevereiro.
A princípio, o crime foi tratado como latrocínio (roubo seguido de morte). No entanto, no decorrer das investigações, a polícia identificou que a síndica ordenou a morte de Carlos após o empresário descobrir que ela teria desviado mais de R$ 800 mil do orçamento do condomínio de alto padrão onde moravam.
Os agentes identificaram Leonardo como o atirador a partir do depoimento de uma testemunha que falava com a vítima no momento do crime.
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