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Segurança

Morte em condomínio

Policial que matou cachorro é afastado de suas funções

quinta-feira, 18 de junho de 2015
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'Está abalado', diz comandante sobre tenente que matou cão a tiros na BA

Policial, que foi afastado das funções, passará por atendimento psicológico. Donos de cão morto abandonaram casa e contam com a ajuda de amigos.
 
"Ele está abalado. Está com problemas por causa da pressão após tudo o que aconteceu", disse, nesta terça-feira (16), o comandante Valci Góis Serpa sobre o tenente Wilson Pedro dos Santos Júnior, que matou a tiros um cão buldogue francês na cidade de Teixeira de Freitas, extremo-sul da Bahia. Uma câmera de segurança flagrou o momento do crime, que ocorreu no sábado (13), no condomínio residencial em que mora.
 
Com medo de sofrer retaliações, a dona do cachorro morto, a advogada tributarista Bruna Holtz, e o marido dela, o fisioterapeuta Bruno Medeiros, abandonaram a casa onde moravam, no mesmo condomínio, e passaram a contar com ajuda de amigos. O casal já organiza a mudança de Teixeira de Freitas. O tenente de 40 anos, que trabalha há dois no Colégio da Polícia Militar (CPM) do município, foi afastado das funções.
 
"Amanhã vou na residência dele para dar apoio e encaminhá-lo para o atendimento psicológico da Polícia Militar, em Salvador, no Departamento de Promoção Social. Ele não está bem. Disse que estava sendo incomodado pela vizinha, que toda hora ia na porta de sua casa com os cachorros. Ele também falou que tem dois filhos pequenos e pediu para ela parar, mas mesmo assim, segundo ele, a dona do cão pirraçava. Devido a isso, ele acabou perdendo a cabeça e fez o que fez", afirmou ao G1 o comandante Serpa, atual diretor do CPM e colega de trabalho do tenente. Segundo o comandante, o suspeito não quer falar com a imprensa.
 
Serpa assumiu a função de diretor do colégio em março desse ano e disse que, durante o tempo em que está no cargo, não teve conhecimento de nenhum problema envolvendo o tenente suspeito. Conforme o comandante, o militar é casado e pai de dois filhos - um de dois e outro de um ano.
 
"Não teve nenhum problema aqui no colégio com ele, mas agora, por conta do que ocorreu, ele está afastado. A PM de Teixeira de Freitas já colheu as provas para alimentar o processo, abrimos a sindicância e apuramos para identificar autoria e materialidade do fato, que fica clara através das filmagens. O tenente agora vai responder o processo junto à corregedoria da corporação em Salvador", destacou.
 
Bruna afirmou que não pretende mais morar na casa e que conta com 'escolta' de amigos para retornar á casa para pegar pertences.
 
"Estamos dormindo na casa de amigos. A gente só volta ao condomínio para pegar roupas e outros objetos acompanhados de várias pessoas conhecidas, porque sabemos que ele continua lá como se nada tivesse acontecido. Além do mais, ainda continua armado. Estamos pressionando as autoridades para tentar tirar essa arma dele, porque ele representa um risco para as pessoas. Ele tem comportamento insano", alegou a advogada nesta terça-feira.
 
O fisioterapeuta Bruno Medeiros, marido de Bruna, também disse que, após o ocorrido, os outros vizinhos também ficaram com medo. "Todos estão com medo. Ninguem mais passeia com os cachorros no condomínio. Ele é muito perigoso e já tem ocorrências envolvendo ele dentro do condominio. Ele é louco, desequilibrado. A gente quer justiça", disse.
 
Bruna e o marido disseram que ainda não decidiram quando sairão da cidade, classificada por eles como "extremamente violenta". "A indignação de todos, inclusive da própria PM, com o que aconteceu me conforta, mas saber que ele continua solto me assusta. Estou tentanto reunir, por conta própria, provas para movimentar o MP [Ministério Público] e comprovar que ele também tentou me matar. Houve tentativa de homicídio. E, além disso, ele me ameaçou um dia antes", desabafa a advogada.
 
Bruna também afirma que o outro cachorro que possui, da raça golden retriever, com quem também passeava quando ocorreu a situação, está abalado.
 
"Depois do caso, a minha filha está muito abalada. Não come direito. Fica rodando a casa procurando o irmão. E também tomou dois tiros de raspao no pesçoso, mas eu consegui salvar a vida dela e está tudo bem".
 

Sindicância

 
Uma sindicância doi instaurada pela PM para apurar as responsabilidades nos fatos. O crime foi cometido no sábado (13) no momento em que a dona passeava com dois cachorros num condomínio residencial em Teixeira de Freitas. O policial estava de folga. De acordo com a corporação, a sindicância é uma apuração inicial que pode resultar na instauração de um Processo Disciplinar Sumário (PDS) ou Processo Administrativo Disciplinar (PAD), que pode implicar na expulsão do oficial do quadro da PM. "A PM repudia qualquer tipo de abusos ou maus tratos", afirmou.

Fonte: http://g1.globo.com/

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