Walewska Oliveira
Circunstâncias da queda da ex-jogadora do 17º andar são apuradas
[Atualização] Walewska Oliveira deixou uma carta de despedida, diz polícia
A morte da atleta foi registrada como “suspeita”. A coluna teve acesso ao boletim de ocorrência, que detalha o que aconteceu no prédio
A ex-jogadora de vôlei Walewska Oliveira, de 43 anos, estava tomando vinho, sozinha, pouco antes de cair da área de lazer do prédio em que morava com o marido. Ela foi vista pela última vez com vida no espaço de convivência do edifício, localizado no 17º andar.
De acordo com o boletim de ocorrência, no local em que Walewska estava sentada antes da queda foi encontrada “uma pasta com uma folha sulfite, onde foi feita uma carta que seria da vítima, aparentemente de despedida”.
Walewska morava com o marido em Cerqueira César, bairro nobre da região central de São Paulo. O corpo da ex-jogadora foi encontrado por volta das 18h30 da quinta-feira (21/9).
Registrado como “morte suspeita”, o caso está aos cuidados do 78º Distrito Policial de São Paulo, nos Jardins. A polícia analisa câmeras de segurança do edifício para entender o que aconteceu nas horas que antecederam o falecimento de Walewska.
As câmeras de monitoramento registraram a chegada de Walewska, sozinha, à área de lazer do edifício às 16h50. Segundo a polícia, ela carregava uma garrafa de vinho e uma pasta com papel sulfite.
Fonte: https://www.metropoles.com/colunas/fabia-oliveira/walewska-oliveira-deixou-uma-carta-de-despedida-diz-policia
[22/09/2023] Polícia investiga morte de Walewska após queda do 17º andar
Jogadora Walewska foi encontrada morta, na tarde dessa quinta-feira, em um prédio situado em Cerqueira César, bairro nobre de São Paulo
A Polícia Civil de São Paulo investiga a morte da ex-jogadora de vôlei e campeã olímpica Walewska Oliveira, de 43 anos. De acordo com o registro da ocorrência, ela teria caído do 17º andar do prédio em que morava, em Cerqueira César, bairro nobre da região central da capital. O corpo foi encontrado por volta das 18h30 da quinta-feira (21/9).
Registrado como “morte suspeita”, o caso está aos cuidados do 78º Distrito Policial de São Paulo, nos Jardins. A polícia analisa câmeras de segurança do edifício para entender o que aconteceu nas horas que antecederam o falecimento de Walewska.
Segundo testemunhas, a ex-jogadora teria caído do salão de festas do prédio. O marido dela estaria no apartamento do casal, em outro andar do edifício, no momento da tragédia.
Ouvido pela polícia, o marido de Walewska, Ricardo Alexandre Mendes, contou que o casal enfrentava uma crise no casamento de 20 anos. Ele disse que, nessa quinta-feira, voltou do trabalho às 17h30 e não encontrou a mulher em casa. Em seguida, resolveu dormir e, por volta de 18h30, foi acordado por funcionários do prédio com a informação de que houve um “acidente”.
As câmeras de monitoramento registraram a chegada de Walewska à área de lazer do edifício às 16h50. Segundo a polícia, ela carregava uma garrafa de vinho e uma pasta com papel sulfite. A ex-jogadora teria deixado uma carta de despedida.
Campeã olímpica
Mineira de Belo Horizonte, Walewska nasceu em 1º de outubro de 1979 e começou bem cedo a carreira profissional no vôlei. Em 1995, já era titular como meio-de-rede no Minas, onde ficou até 1998.
A atleta era conhecida pelas companheiras como amiga de sorriso fácil. “A Wal era puro sorriso, alegria, respeitava as pessoas. Só trazer esse testemunho de quem era a Walewska fora das quadras. Dentro, todo mundo percebia a postura de uma atleta exemplar e respeitada por todos”, afirmou Fabi, ex-companheira de Walewska na Seleção.
Antes dos 20 anos, já havia sido convocada para a Seleção Brasileira sob o comando de Bernardinho. Foi uma espécie de ligação entre uma geração mais antiga, com Márcia Fu e Ana Paula, e outra mais nova, com Tainara, por exemplo.
Com o Brasil, conquistou o ouro nos Jogos de Pequim, em 2008, e bronze nos Jogos de Sydney, em 2000. Ainda ajudou a Seleção a conquistar três títulos no Grand Prix (2004, 2006 e 2008), um na Copa dos Campeões (2013) e um nos Jogos Pan-Americanos de Winnipeg, em 1999.