Em muitos condomínios há mais veículos do que vagas
terça-feira, 19 de junho de 2012
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Condomínios de SP buscam soluções para vagas de motos nas garagens
Na Zona Sul, moradores pintaram faixas no chão para estacionar
Os moradores de São Paulo estão cada vez mais adotando as motos como meio de transporte. Entretanto, elas não estão só nas ruas. Estão também nas garagens dos condomínios e acabam sendo motivo de conflito entre moradores e administração. Esse é o tema do quadro ‘Meu condomínio tem solução’, do SPTV, desta quarta-feira (29), que mostra a situação de dois conjuntos residenciais que sofrem com o aumento de motos no estacionamento.
Inicialmente, o problema na garagem de um condomínio na Zona Sul eram as bicicletas. A solução foi encontrada e 52 ganchos acabaram fixados na parede, um para cada apartamento. O problema hoje são as motos. O prédio foi construído há 30 anos, quando o veículo não era tão popular.
Segundo o síndico Paulo Vaz, na convenção do condomínio não tem especificado a questão das motos. Por isso a dúvida se pode, ou não, mudar as regras. Sem nenhuma definição, os moradores criaram as próprias normas. Pintaram faixas no chão e ocuparam uma área que já foi dos carros.
Alguns moradores não aprovam a mudança, como o engenheiro Abílio dos Santos Filhos, que mora há 29 anos no condomínio e tem uma moto.
"Se você pensar num prédio novo, numa estrutura nova, é razoável prever esse tipo de cobrança. No caso desse edifício, eu acho que não deve mudar."
Na Zona Leste, os moradores com motos contam com a sorte para conseguir estacionar em uma das 36 vagas. Eles precisam chegar cedo, senão precisam apelar para os cantinhos que sobram na garagem. Como são 70 motos, a metade fica sem vaga.
Na convenção do condomínio não há nenhum artigo que trate da questão das motos. O que está escrito é que o prédio tem 504 apartamentos e que cada um conta com uma vaga para carro. "Gera um certo conflito porque quem tem moto quer prevalecer seu direito, usar sua vaga. Quem tem carro também. Na realidade, o síndico tem que pensar como um todo", explica Patrícia Benetti, síndica do edifício.
Patrícia terá que partir para o improviso. Ela pretende transformar em garagem um espaço vago nos fundos do condomínio. Os moradores vão ter que discutir a ideia em assembleia que ainda nem foi marcada
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