Ataque de pitbull
Mulher é ferida por cão solto em residencial de Salvador
Mulher fica ferida após defender cadela atacada por pitbull em condomínio de Salvador
Caso ocorreu em um condomínio da capital baiana. No momento do ataque, a mulher carregava no colo a filha, de apenas dois anos de idade.
Uma contadora ficou ferida depois de lutar contra um cão da raça pitbull, para defender a cadela de estimação de um ataque. O caso ocorreu no sábado (6), em um condomínio na região de Vila Laura, em Salvador. No momento do ocorrido, a mulher carregava nos braços a filha de dois anos, que por pouco não sofreu ferimentos.
Acimi Muniz contou que, além da filha, estava na companhia do marido. A família saiu para passear pelas vias do residencial junto com três cães: dois machos, levados pelo homem, e a cachorrinha menor, que ela levava.
Segundo a mulher, seguranças do condomínio alertaram que o pitbull estava solto na área externa, mas o grupo não teve tempo de se proteger, pois logo foi visto pelo cão.
“Ele [o pitbull] parou, fixamente, olhou para mim e veio com tudo. Quando ele pulou em mim, minha cachorrinha pulou também. Ele pegou ela e saiu arrastando”, lembrou a mulher.
Ela disse que, mesmo com a filha no colo, reagiu de forma instintiva e foi ao chão, apertar o pescoço do cachorro, para evitar que ele sacudisse a cadelinha.
“Minha filha se agarrou em mim e eu me agarrei no pescoço dele. Minha intenção era fazer com que ele não chacoalhasse ela. Ele mordeu bastante. Mas eu sabia que se ele chacoalhasse, ela ia morrer, porque é pequena, frágil, não ia resistir”, comentou.
Ainda de acordo com Acimi, um dos vizinhos, que é policial, percebeu a situação e chegou ao local com uma arma. O homem pediu para que ela soltasse o cão e deu um tiro para o chão, para assustar o pitbull, que soltou a cadela e correu para a área externa do condomínio.
Já o esposo, Marcelo Muniz, correu para esconder os outros dois cachorros na guarita e voltou para ajudar a companheira, que teve ferimentos nos joelhos e nos pés.
A cadela teve lesões preocupantes na parede abdominal, sofreu deslocamento de órgãos, afundamento de costela e passou por uma cirurgia. Segundo a tutora, nesta segunda-feira (8) a cachorra segue em um hospital veterinário, em situação delicada, porém, estável.
O casal disse que tentou registrar o caso na delegacia, mas foi informado na unidade que só poderia comunicar o caso à Polícia Civil se tivesse a identificação do dono do cachorro. A família afirmou que o pitbull tinha uma coleira, mas não foi possível identificar quem é o tutor.
O órgão disse que, como o registro de ocorrência é o ponto de partida das investigações, é recomendado que haja informações que permitam à Polícia Civil iniciar a apuração do caso. Como uma eventual punição cabe ao tutor do animal, é necessário que o comunicante informe dados que auxiliem na identificação do dono – o que é importante não só para a apuração policial, como também para que a vítima busque ressarcimento na esfera cível, se assim desejar.
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