Negociações
Dissídio de trabalhadores em edifícios continua indefinido
Dissídio da categoria de trabalhadores em edifícios segue indefinido
Com data-base em 1º de outubro, o dissídio dos trabalhadores em edifícios e condomínios de São Paulo continua indefinido. Havia uma reunião marcada para quinta-feira, 22 de outubro, às 8h, na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE) entre os dois sindicatos envolvidos nas negociações --o Sindifícios (Sindicato dos Trabalhadores em Edifícios e Condomínios de São Paulo), dos trabalhadores, e o Sindicond (Sindicato dos Condomínios), patronal--, mas o Sindicond não compareceu ao encontro.
O Sindifícios, em nota, definiu como "descaso" a ausência dos representantes patronais. De acordo com a assessoria de imprensa do Sindicond, o sindicado patronal enviou um ofício à SRTE na quarta, 21, explicando que não poderia compararecer ao encontro por "outros compromissos importantes agendados anteriormente".
O Sindifícios pede um reajuste de 15%, definido desde julho. O Sindicond fez sua primeira contra-proposta apenas na quinta-passada, 15 de outubro, o que já havia causado um certo desgaste entre os dois sindicatos. O patronal ofereceu 8,75%, proposta negada pelos trabalhadores.
Na quarta-feira, 21, o Sindifícios organizou uma assembleia geral com os trabalhadores, na qual ficou decidido que a categoria esperaria a mediação da SRTE, marcada para a manhã de quinta. Muitos sindicalizados foram à SRTE na expectativa de que outra proposta fosse feita pelo Sindicond e que, com quórum suficiente, a proposta pudesse ser aprovada na hora. Com a ausência do sindicato patronal, no entanto, não houve avanço nas negociações.