Novidade no mercado
Loja de conveniência dentro de condomínio é realidade
Casal lança conceito de loja de conveniência em condomínios 100% automatizada
A novidade funciona no bairro Jardim Carvalho, em Porto Alegre
A administradora Michele Tolotti Rafaeli e o advogado Rogério Möller lançaram o que dizem ser um conceito inédito em Porto Alegre. O SuperPocket é uma loja de conveniência 100% automatizada e que abre 24h por dia nos condomínios.
O casal investiu R$ 100 mil para abrir a primeira unidade no condomínio onde moram, chamado Canto dos Pássaros, no bairro Jardim Carvalho. A ideia é inaugurar mais cinco unidades em outras regiões até o fim do ano.
“Aqui, há produtos do café da manhã até a janta”, diz Michele. A operação tem 22m² e conta com cerca de 400 itens. Há fraldas, carnes, queijos, congelados, cigarros, enfim, tudo que um minimercado oferece. “Temos preços mais em conta que o supermercado ao lado”, compara Rogério.
Para funcionar no condomínio de cerca de 700 moradores, os empreendedores tiveram a ideia aprovada pelo conselho administrativo do local. O prédio cedeu parte do que era o apartamento do zelador. Em contrapartida, uma parcela do faturamento reverte para melhorias no residencial.
A SuperPocket tem parcerias com marcas do Rio Grande do Sul. Entre elas, a Authoria Gourmet, de Lajeado, que produz saladas de maionese que duram 30 dias.
A expectativa da dupla era vender 30 produtos no dia de estreia. Foram 80 nas sete horas iniciais. “Sabíamos que iríamos longe”, orgulha-se Michele. Por cerca de seis meses, eles pesquisaram o segmento e conversaram com pessoas ligadas à Associação Gaúcha de Supermercados (Agas).
Praticidade do pagamento automatizado, rapidez e comodidade são os adjetivos que os sócios creditam ao sucesso da SuperPocket. Algumas vizinhas idosas, descrevem, chamam amigas de outras regiões para conhecer a novidade. “Fazem uma excursão”, diverte-se Rogério. Os dois entendem que uma operação da SuperPocket valoriza o condomínio, que deve ter no mínimo 500 moradores para receber a loja.
A máquina que registra as vendas foi comprada de São Paulo, enquanto o sistema operacional é desenvolvido em Santa Catarina. Como não há funcionários, câmeras controlam o entra e sai. Mas Michele e Rogério confiam na relação com os vizinhos. Afinal, estão todos em casa.
O insight para apostarem na proposta veio durante um jantar com amigos em que faltou cerveja. A insegurança de sair à rua para buscar a bebida trouxe à tona a necessidade de uma loja de conveniência sem precisar abrir o portão. Os problemas acabaram. Agora tem.
Fonte: https://www.jornaldocomercio.com/