Tem síndico nas Olimpíadas!
Trabalhando remotamente, gestor pôde acompanhar os jogos de perto
Síndico profissional vai a Paris torcer por atletas do Brasil e encontra Zidane, Celine Dion e Nicole Kidman
Roberto Cardinalli, de 40 anos, viu os representantes do país subirem no pódio três vezes.
O síndico profissional Roberto Cardinalli, de 40 anos, colocou à prova o amor pelas Olimpíadas. Ele fez as malas, pegou o notebook e partiu para Paris, de onde trabalha home office, para acompanhar os jogos e torcer pelo Brasil. E não é que ele é pé quente? Assistiu a conquista de três das sete medalhas brasileiras, além ter encontrado o ex-jogador Zinédine Zidane, a atriz Nicole Kidman e a cantora Céline Dion.
Roberto se disse apaixonado pelas Olimpíadas desde criança. Esta, inclusive, é a terceira edição do evento que ele marca presença -- esteve nas de Londres e Rio de Janeiro. Para os Jogos de Tóquio, no Japão, chegou a comprar os ingressos, mas devido à Covid-19 o evento foi realizado sem público.
Em Paris, de home office, o síndico profissional conta com o auxílio da sócia, que permaneceu no Brasil dando suporte aos condôminos clientes. "Estou morto", brincou Roberto que se dividiu entre o trabalho e a torcida pelo Brasil. Ele conseguiu aproximadamente 20 ingressos para competições.
Celebridades
Roberto não só viu os talento dos esportes. Em Paris, encontrou com algumas celebridades do esporte e das artes. Ele se sentou perto Nicole Kidman durante a competição de street skate, e próximo a Zidane na final da ginástica artística.
Para o síndico profissional, no entanto, o melhor encontro foi com a cantora Céline Dion, de quem disse ser fã. Ele a viu em frente a um hotel na capital francesa após tê-la assistido na abertura das Olimpíadas.
"Sou doente por Olimpíada e abertura. Então, ficamos no frio e na chuva, eu estou tossindo até hoje. Mas, não ligo porque foi a coisa mais linda do mundo. Foi uma loucura ver a Céline Dion cantando. Um espetáculo", afirmou ele.
Além desses três, teve contato com a ex-atleta Maurren Maggi, o ídolo do futebol Raí e os ex-jogadores de vôlei Érika Coimbra, Giba e Sandra Tavares.
Pé quente
Ele contou ter visto as conquistas da equipe de ginástica feminina e da skatista Rayssa Leal , que ficaram com as medalhas de bronze, além da prata garantida pela ginasta Rebeca Andrade no individual geral.
Ele contou que tem tido muita sorte na vida, inclusive de poder acompanhar tantas conquistas brasileiras nos Jogos de Paris. "Eu não sei se eu mereço", disse.
Paixão
Roberto teve contato com o evento pela primeira vez aos nove anos, quando assistiu a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Barcelona, na Espanha, pela televisão. O síndico contou que aquela tarde de julho de 1992 mudou a vida dele para sempre.
"Eu lembro como se fosse hoje [...]. O pessoal da Globo, de dentro do estádio, começou a mostrar aquilo tudo e eu me apaixonei", disse ele que, desde então, vive momentos marcantes durante as Olimpíadas.
Em 1996, nos Jogos Olímpicos de Atlanta, nos Estados Unidos, Roberto entregou o melhor trabalho de Educação Física sobre o tema e ganhou uma viagem para um sítio. Anos depois, o síndico escolheu fazer um intercâmbio para Austrália por conta das Olimpíadas de Sidney, em 2000.
Em 2003, ele conheceu o dono de uma comunidade no Orkut chamada de 'Loucos por Olimpíadas'. "Fomos juntando os loucos e nos intitulamos de Galera Olímpica. Foi passando os anos e o pessoal indo [para as Olimpíadas]", lembrou.
Sonho realizado
O síndico teve a oportunidade realizar o grande sonho nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012. Duas semanas antes do evento, ele contou que não conseguiu pensar duas vezes, quando uma amiga ligou às 4h dizendo que iria comprar o convite para a cerimônia de abertura.
"Era uma fortuna, na época. Eu falei: Só por Deus. Como é que eu vou fazer isso? Enfim, comprou, paguei e fui", contou Roberto. "Quando eu comecei a ouvir as trombetas do Parque Olímpico de dentro da estação, eu agachei ali e comecei a chorar descompensado, de gente ter que me ajudar".
Em 2016, no Rio de Janeiro, Roberto aproveitou os 45 ingressos para os jogos. Em 2020, em Tóquio, no Japão, o brasileiro chegou a comprar os convites, mas foi reembolsado por conta da pandemia da Covid-19. Agora, ele trouxe sorte para o Brasil e encerrou a sua participação em Paris, na França.
Fonte: https://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2024/08/03/sindico-profissional-vai-a-paris-torcer-por-atletas-do-brasil-e-encontra-zidane-celine-dion-e-nicole-kidman.ghtml